mãe...
quando aprenderes a interpretar meus silêncios
saberás quantas palavras perfumadas eles contém
é que por algum desatino do tempo
alguma desatenção no mover dos sentidos
esqueci de aprender a doçura de expressá-las
então...
sinto que elas fluem através de meus poros
mudando a cor da minha pele pálida,
cada vez que a alegria me invade inteira
porque sei que ela veio das tuas veias
alegria que dança, se enfeita e festeja a vida
tá...
era isso, mesmo que pareça pouco, é tanto
e nem acredito em dia disso ou daquilo
só não desacredite nos silêncios e nas longas pausas,
que as palavras desarrumadas no dizer dos dias
quando aprenderes a interpretar meus silêncios
saberás quantas palavras perfumadas eles contém
é que por algum desatino do tempo
alguma desatenção no mover dos sentidos
esqueci de aprender a doçura de expressá-las
então...
sinto que elas fluem através de meus poros
mudando a cor da minha pele pálida,
cada vez que a alegria me invade inteira
porque sei que ela veio das tuas veias
alegria que dança, se enfeita e festeja a vida
tá...
era isso, mesmo que pareça pouco, é tanto
e nem acredito em dia disso ou daquilo
só não desacredite nos silêncios e nas longas pausas,
que as palavras desarrumadas no dizer dos dias
são só notas desafinadas na voz de quem não sabe cantar
2 comentários:
Muito bonito amiga...compreender as pessoas é difícil, julgamos sem pensar, amamos e odiamos antes mesmo de conhecer...sejam nas relações mais banais, casuais até naquelas em que o amor é natural, assim como o medo também. Tão perto e tão longe, acho que eu sei o que é isso. Beijão!
Nossa que lindo ! Saudades da Vera, essa pessoa incrivel que perdi de vista!
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