Não era o tempo do verbo que a entristecia.
Mas, o tempo da espera, dos adiamentos.
Tempo da imprecisão, das incertezas.
Foi então que fechou a porta do tempo,
E aquietou a tristeza no escuro do pátio
À espera da chuva e do vento,
Que lhe trouxessem algum discernimento.
Disse-lhe a chuva, sábia de melancolias,
Que deixasse mesmo por conta do tempo.
Soprou-lhe o vento, varredor de pensamentos,
Que tirasse férias do contar das horas
E escutasse com cuidado a voz do sentimento.
Mas, o tempo da espera, dos adiamentos.
Tempo da imprecisão, das incertezas.
Foi então que fechou a porta do tempo,
E aquietou a tristeza no escuro do pátio
À espera da chuva e do vento,
Que lhe trouxessem algum discernimento.
Disse-lhe a chuva, sábia de melancolias,
Que deixasse mesmo por conta do tempo.
Soprou-lhe o vento, varredor de pensamentos,
Que tirasse férias do contar das horas
E escutasse com cuidado a voz do sentimento.
Um comentário:
Lindo, Márcia!!
Não é quando...
Mas como e onde...
Que o tempo é uma abstração!
O que importa é o coração!
Carinho, amiga!
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