Não há laços possíveis
Entre o coração e a vontade
Enquanto o desejo feito vício
Arqueia os ombros sentado
Á sombra do precipício
Entre a névoa da madrugada
E o vacilante sol invernal
Residem temporais no olhar
Inundando de vazio e sal
Pálpebras acolhidas de mar
Quando vem de vez a manhã
Cerrando as cortinas da noite
No palco bêbado e sombrio
Resta solitária a dor de alguém
Diante da platéia de ninguém
Márcia Corrêa
Entre o coração e a vontade
Enquanto o desejo feito vício
Arqueia os ombros sentado
Á sombra do precipício
Entre a névoa da madrugada
E o vacilante sol invernal
Residem temporais no olhar
Inundando de vazio e sal
Pálpebras acolhidas de mar
Quando vem de vez a manhã
Cerrando as cortinas da noite
No palco bêbado e sombrio
Resta solitária a dor de alguém
Diante da platéia de ninguém
Márcia Corrêa
(Tela September Morn, de Paul Chabas)
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