Nas dobraduras do sono ela sonhava às escuras com medos soprados feito brisa pelas janelas sempre abertas dos corredores frios. Havia calor de amigos em volta da mesa farta da cozinha, mas a noite espreitava lá fora, num sem contar de tempo, absorvendo o dia por inteiro.
Reduzido em sua luz a um pingado de estrelas miúdas no longe do céu, o dia perdera sua força de clarear. E a noite dominava as varandas, deixando sobras de luz como réstias de uma saudade milenar a fustigar o desenho das sombras. Noite sem vento, sem tempestade, sem agonia. Apenas noite sem dia.
Reduzido em sua luz a um pingado de estrelas miúdas no longe do céu, o dia perdera sua força de clarear. E a noite dominava as varandas, deixando sobras de luz como réstias de uma saudade milenar a fustigar o desenho das sombras. Noite sem vento, sem tempestade, sem agonia. Apenas noite sem dia.
(Tela Moon Dance, de Alfred Gockel)
Um comentário:
que foto interessante
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