Finalzinho da tarde, ainda com muita luz espalhada pelo céu preguiçoso de domingo, desço as escadas do hospital com Juliana (22), filha minha que passara a tarde fazendo companhia para o avô. Apressamos o passo que às seis tenho compromisso de falar sobre "felicidade" num bairro distante. Não queiram saber agora sobre o enfoque, que isso é outra e longa conversa. Nem queiram saber se realmente entendo de "felicidade", isso poderia acabar mal.
Atravessamos a recepção, o pátio e a calçada em direção ao estacionamento. Ela vem atrás e esboça um riso de canto de boca. Não é esse mãe, diz. Puxo o braço, que direcionava a chave para um carro estranho e rindo vou em direção a outro. Mãe, esse também não, diz a essa altura quase gargalhando. O teu está lá na frente, mãe. Ora, deveria ser proibido estacionarem tantos carros escuros e empoeirados no mesmo lugar.
É quando ela me sai com essa. Mãe, acho que o teu GPS tem uma placa oxidada. Rimos tanto, um riso frouxo e largado...
Papai recupera a saúde e tem previsão de alta para breve. Dá pra rir mais um pouco...
10 comentários:
Olá Márcia,
Achei ótima essa placa oxidada. Pequenos desencontros que abrem espaço ao riso e liberam da escuridão e poeira um brilho de felicidade.
abraços,
Iêda
Então! E a gente vai somando esses risos pra se alegrar no dia.
As vezes (na maioria delas) rir é o melhor remédio. pelo menos o único que temos, n'não?! rsrsrs
Cada vez mais chego a conclusão que os filhos são nossa maior poesia. Fico feliz com este riso (nossa, a Juliana já é uma mulher!!)e ainda mais com a notícia de que o Corrêa em breve terá alta! bjs
conta aí márcia, mas não saiu da garantia né mesmo..kkkkkkk
Kiara,
Rir de bobagem então... e quando começo, ih... pra parar é uma história.
Vássia,
Uma mulher linda e maior que eu. Fico uma baixinha perto dela. Passeava com papai nos corredores do hospital e fazia ele rir quando ameçava correr com a cadeira de rodas: "Vamos lá vô, Fórmula 1".
Dulci,
O carro já saiu da garantia faz tempo, tadinho. O GPS é de segunda mão... rsrsrsr. Nesse negócio de errar o carro sou campeã, e por muita sorte percebo antes de enfiar a chave a disparar o alarme. Tenho um amigo que entrou pela mala do carro errado, pensando que a fechadura da porta estava com defeito. Quando se deu conta estava dentro do carro... quase morreu... rsrsrs
Márcia, o campeão é o antropólogo Mauro Almeida. Uma vez, ao passar uns dias em Rio Branco, pegou emprestado um fusca para circular na cidade. Terminada a temporada, embarcou para São Paulo. Três dias depois, ligou para sua amiga Vera: "Verinha, estou te mandando pelo correio as chaves de um fusca que ficou no estacionamento do aeroporto aí em Rio Branco, por favor descobre quem foi que me emprestou esse carro e devolve as chaves".
Ô gente doida.
Mãee, tu esqueceu de contar que tu entra em portas erradas, troca nomes, esquece as coisas, e erra o teu carro quase todos os dias. hahahaha Mas quando mais atrapalhada, mais charmosa. hehe Te amO.
Suas filhas sao lindas ! Filhos, à qualquer idade sao nossas luzes!
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