É um dia vazio esse que transcorre em volta de mim. Sua luminosidade oscilante, hora fosca, hora recalcitrante, apenas deixa clara a ausência de ar. Imersa em serenidade tímida, quero as vozes silenciadas, as palavras segredadas. Busco a melodia que não explica, a música que não se põe a revolver saudades. Apenas o agora sem nada de ontem, sem supor o amanhã.
A música então acolhe. E quase vejo os movimentos de suas ondas dançando no ar, formando uma ponte de harmonias desde lá até aqui, onde meus ouvidos quietos mal podem esperar. É quando ela invade meu corpo e desenha tatuagens por dentro da minha pele, acordando os terminais nervosos que se agitam e entorpecem. E fico...
A música então acolhe. E quase vejo os movimentos de suas ondas dançando no ar, formando uma ponte de harmonias desde lá até aqui, onde meus ouvidos quietos mal podem esperar. É quando ela invade meu corpo e desenha tatuagens por dentro da minha pele, acordando os terminais nervosos que se agitam e entorpecem. E fico...
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