ah se eu pudesse
fazer brotar agora
da caixa de Pandora
escrito tão bonito
afeiçoado à esperança
na lonjura do infinito
ah se fluísse uma oração
da janela do meu coração
pulsando em forma de canção
arco-íris de mil palavras
varando a floresta envergada
de tanto açoite e facão
chegaria com a luz da manhã
gotejando sorriso e frescor
aninhando nos braços distantes
cada légua de mim retirante
que distância na casa do amor
é varanda enfeitada de flor
fazer brotar agora
da caixa de Pandora
escrito tão bonito
afeiçoado à esperança
na lonjura do infinito
ah se fluísse uma oração
da janela do meu coração
pulsando em forma de canção
arco-íris de mil palavras
varando a floresta envergada
de tanto açoite e facão
chegaria com a luz da manhã
gotejando sorriso e frescor
aninhando nos braços distantes
cada légua de mim retirante
que distância na casa do amor
é varanda enfeitada de flor
(Tela: The Letter, de John Haskins)
8 comentários:
E eu aqui, enfeito meus pensamentos das tuas palavras poeta de fala calma... palavras que não parecem conhecer o "se".
beijos, meus.
Fala calma e sentimentos desgovernados... rsrsrs. Bjs!
E quem disse que não pode?...
Lindas palavras, sentimentos em ebulição...
Beijos!
Tanto pode que vou agorinha dormir e partir. Bjs!
Lindo,
da caixa de Pandora ???
Quinan,
Sim. Lembra que na caixa de Pandora, depois de libertadas as mazelas para o mundo sobrou apenas o tesouro da esperança?
Ache uma coisa mais brasileira ou amazônica pra dizer isso.
Ah, Quinan! Essas metáforas são universais. Além do que, minha memória intuitiva diz que vim de lá, que habitei aqueles vilarejos caiados de casinhas amontoadas nas montanhas que emolduram aquele mar.
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