(Foto de Bill Bachmann)
Vez em quando
Escorre de mim
Um poemachucado
Escorre mesmo assim
Feito água de pote
Fria do jeito da morte
Ainda que a morte
Num solfejo de vida
Reinvente a gente
Do outro lado da lida
Então é água de morte
Bebida a frio e corte
Goste ou não goste
A vida é do jeito da morte
Escorre de mim
Um poemachucado
Escorre mesmo assim
Feito água de pote
Fria do jeito da morte
Ainda que a morte
Num solfejo de vida
Reinvente a gente
Do outro lado da lida
Então é água de morte
Bebida a frio e corte
Goste ou não goste
A vida é do jeito da morte
3 comentários:
Lindo...
Os poemas escorrem assim...
Não há como segurá-los, nem detê-los.
Muito bonito!
Que maneira poética de ver ver a morte hein! "A morte reinventa a gente do outro lado da lida". E não é q é mesmo!
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