queria agora um poema
que me vestisse de abril
que nascesse assim displicente
de uma corrente de ar sobre mim
queria um poema de algodão
tão leve e esvoaçante
que nenhuma saudade restante
o tirasse de dentro de mim
queria um poema febril
partitura da melodia inquieta
que embala meu jeito de ir
um poema intranqüilo
porque assim andam meus dias
repletos de estranha alegria
invasiva vontade de ti
que me vestisse de abril
que nascesse assim displicente
de uma corrente de ar sobre mim
queria um poema de algodão
tão leve e esvoaçante
que nenhuma saudade restante
o tirasse de dentro de mim
queria um poema febril
partitura da melodia inquieta
que embala meu jeito de ir
um poema intranqüilo
porque assim andam meus dias
repletos de estranha alegria
invasiva vontade de ti
6 comentários:
Que lindo isso, Márcia, de "invasiva vontade de ti"...
Sei bem como é...
Tenha uma tarde maravilhosa.
Sabemos como é. Mas, nunca sabemos como será... Também gosto muito do que escreves.
Eu também quero um poema de abril. A "invasiva vontade de ti" eu já tenho. Um beijo.
Hum... essas mulheres invadidas de vontades...
Outro beijo!
Lindo... muito lindo...
Nossa...Zé Miguel e Odair José..e agora hein, vou no cara ou coroa..rsss..se bem que Odair a gente não tem todo dia aqui ne. bjssssssss
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