a tarde procurava alegrias
catava com os olhos as cores do dia
dava atenção aos zunidos da rua
queria tanto acreditar
nas promessas da euforia
qual nada, seu coração ribanceiro
de tarde encharcada de versos
salpicava dentro do peito
velhas canções de saudade
e a rua desfilava cortejos
a tarde perfumava as quimeras
com as rosas mudas de Cartola
regava a força do desejo
olho d’água no rio do ensejo
nascente do amor que nem sabe voar
enquanto colhia na chuva
retalhos de efêmera alegria
a tarde já quase sombria
sentia-se assim um riacho
perdido na mata arredia
catava com os olhos as cores do dia
dava atenção aos zunidos da rua
queria tanto acreditar
nas promessas da euforia
qual nada, seu coração ribanceiro
de tarde encharcada de versos
salpicava dentro do peito
velhas canções de saudade
e a rua desfilava cortejos
a tarde perfumava as quimeras
com as rosas mudas de Cartola
regava a força do desejo
olho d’água no rio do ensejo
nascente do amor que nem sabe voar
enquanto colhia na chuva
retalhos de efêmera alegria
a tarde já quase sombria
sentia-se assim um riacho
perdido na mata arredia
4 comentários:
Márcia, este é um poema/canção... pode ser musicado lindamente.
Vou apelar para os amigos músicos. Quem sabe!
Viu, nem dói... rsss.
Lindo, e dá música sim.
Te abraço.
Então, faz a música parceiro?
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