Quando despes teu corpo
Da toga injusta da razão
Nasce em ti latejante
A quase cura na emoção
Quando repetes meu nome
No silêncio oportuno da tarde
Sinto a inquietude do agora
No tecer meticuloso da eternidade
Quando ergues muros às promessas
Te recolhes ao castelo sombrio
Dos poemas que se recusam a nascer
Quando finges despedida vazia
Espalhas sal na terra ferida
Semeada de tanto querer´
Da toga injusta da razão
Nasce em ti latejante
A quase cura na emoção
Quando repetes meu nome
No silêncio oportuno da tarde
Sinto a inquietude do agora
No tecer meticuloso da eternidade
Quando ergues muros às promessas
Te recolhes ao castelo sombrio
Dos poemas que se recusam a nascer
Quando finges despedida vazia
Espalhas sal na terra ferida
Semeada de tanto querer´
Márcia Corrêa
(Tela: Testa di Giovinetta, de Leonardo da Vinci)
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