Nivito Guedes (foto), cantor e compositor amapaense, está em São Paulo participando do projeto Amapá em Cantos, mostra de Música Popular Brasileira feita no Amapá, que apresenta quinze atrações do estado no palco do Sesc Ipiranga. O cantor fará seu show no dia 28 de novembro com a participação da cantora Lucina. De São Paulo Nivito conversou com o Papel de Seda.
Papel de Seda - As apresentações de artistas amapaenses acontecem desde o dia 20 de novembro. Como você percebe a receptividade do público à sonoridade da música feita no Amapá?
Nivito Guedes – A receptividade do público para com a sonoridade do Marabaixo e do Batuque, além das composições diversas com temas universais, está sendo um diferencial neste universo que é São Paulo.
Papel de Seda – O Amapá em Cantos é uma espécie de vitrine e cria expectativas de vôos mais altos para a carreira de quem participa. Você fez algum contato importante?
Nivito Guedes – A receptividade do público está sendo tão boa que fui convidado para fazer, na segunda feira (24), uma apresentação no bar da Brahma com voz e violão. Recebi elogios e cumprimentos do público, músicos e uma consideração especial do crítico Mauro Dias. Fiz contato com produtores que estavam presentes para, quem sabe no futuro, realizar shows nesta capital.
Papel de Seda – Você tem um trabalho gravado, o CD Todas as Luas. Tem projeto para um novo CD?
Nivito Guedes – Irei lançar um novo CD, provavelmente no primeiro semestre de 2009. O Todas as Luas retrata fases e momentos especiais e muito pessoais da minha vida musical, entretanto, levei 3 anos para concluí-lo. Ao final desse tempo eu já havia amadurecido novas idéias e sonoridades, que podem e são muito bem observados nos shows que realizo hoje. Esse crescimento musical precisa e deve ser registrado mesmo com toda dificuldade financeira que enfrenta uma produção independente.
Papel de Seda – Sua carreira é fortemente marcada por apresentações no circuito de barzinhos. Até que ponto essa atividade acrescenta valores ao seu trabalho?
Nivito Guedes – Eu gosto de bares, é um público bastante rotativo, dinâmico e as expectativas e preferências mudam a todo o momento. A gente precisa o tempo todo conduzir esse público para que um não perca o foco do outro. Para quem começa a trilhar essa carreira é uma fase importantíssima, sobretudo no que se refere ao domínio de palco.Infelizmente a remuneração desse trabalho árduo está muito aquém do que espera e merece um profissional que almeja produzir CDs, DVDs, etc. Particularmente fui para o circuito de bares por necessidade de divulgar o meu trabalho, já que as rádios em Macapá não tocavam nossas músicas. Hoje estou redirecionando a estratégia de divulgação desse trabalho, mas com certeza farei ainda muitos e muitos bares da vida.
Papel de Seda – Os festivais ainda são vitrines importantes para a música independente?
Nivito Guedes – Os Festivais são e sempre serão vitrines, mas precisamos amadurecer também em direção aos sons futuristas e contemporâneos, mais modernos. Precisamos abrir nossas mentes e inspirações sob pena de ficarmos presos ao saudosismo, reproduzindo o mesmo modelo, em toda sua concepção, dos antigos festivais. A conseqüência dessa repetição é o distanciamento do público, que não vê suprida a expectativa revolucionária, como foi no passado com o surgimento de novas concepções rítmicas, melódicas, sonoras.
Papel de Seda - As apresentações de artistas amapaenses acontecem desde o dia 20 de novembro. Como você percebe a receptividade do público à sonoridade da música feita no Amapá?
Nivito Guedes – A receptividade do público para com a sonoridade do Marabaixo e do Batuque, além das composições diversas com temas universais, está sendo um diferencial neste universo que é São Paulo.
Papel de Seda – O Amapá em Cantos é uma espécie de vitrine e cria expectativas de vôos mais altos para a carreira de quem participa. Você fez algum contato importante?
Nivito Guedes – A receptividade do público está sendo tão boa que fui convidado para fazer, na segunda feira (24), uma apresentação no bar da Brahma com voz e violão. Recebi elogios e cumprimentos do público, músicos e uma consideração especial do crítico Mauro Dias. Fiz contato com produtores que estavam presentes para, quem sabe no futuro, realizar shows nesta capital.
Papel de Seda – Você tem um trabalho gravado, o CD Todas as Luas. Tem projeto para um novo CD?
Nivito Guedes – Irei lançar um novo CD, provavelmente no primeiro semestre de 2009. O Todas as Luas retrata fases e momentos especiais e muito pessoais da minha vida musical, entretanto, levei 3 anos para concluí-lo. Ao final desse tempo eu já havia amadurecido novas idéias e sonoridades, que podem e são muito bem observados nos shows que realizo hoje. Esse crescimento musical precisa e deve ser registrado mesmo com toda dificuldade financeira que enfrenta uma produção independente.
Papel de Seda – Sua carreira é fortemente marcada por apresentações no circuito de barzinhos. Até que ponto essa atividade acrescenta valores ao seu trabalho?
Nivito Guedes – Eu gosto de bares, é um público bastante rotativo, dinâmico e as expectativas e preferências mudam a todo o momento. A gente precisa o tempo todo conduzir esse público para que um não perca o foco do outro. Para quem começa a trilhar essa carreira é uma fase importantíssima, sobretudo no que se refere ao domínio de palco.Infelizmente a remuneração desse trabalho árduo está muito aquém do que espera e merece um profissional que almeja produzir CDs, DVDs, etc. Particularmente fui para o circuito de bares por necessidade de divulgar o meu trabalho, já que as rádios em Macapá não tocavam nossas músicas. Hoje estou redirecionando a estratégia de divulgação desse trabalho, mas com certeza farei ainda muitos e muitos bares da vida.
Papel de Seda – Os festivais ainda são vitrines importantes para a música independente?
Nivito Guedes – Os Festivais são e sempre serão vitrines, mas precisamos amadurecer também em direção aos sons futuristas e contemporâneos, mais modernos. Precisamos abrir nossas mentes e inspirações sob pena de ficarmos presos ao saudosismo, reproduzindo o mesmo modelo, em toda sua concepção, dos antigos festivais. A conseqüência dessa repetição é o distanciamento do público, que não vê suprida a expectativa revolucionária, como foi no passado com o surgimento de novas concepções rítmicas, melódicas, sonoras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário