27 de mai. de 2010

Fingimento

Tela de Max Pirner
Tenho os pés deslizantes
É viscoso o chão que os desampara
Adiante cresce o abismo infindo
E a morte do amor

nasce e morre no medo
Ainda que abra os braços ao vento
Todo alento que bate é fingimento
Finge o vento que acolhe a alma
Finge a alma que recolhe o vento

4 comentários:

MARCOS QUINAN disse...

Márcia,

Lindo! Parabéns...

Abraços

Ju Corrêa disse...

Adorei, mãe. Quase eu senti, no momento em que li.

Bruna Antunes disse...

É tão bonito ler alguma coisa que se sente o que ta escrito. #)

Lu Oliveira disse...

Amei. Como sou sua "seguidora", vejo imediatamente suas atualizações, eu e meus leitores, já que linkei seu blog ao meu. Parabéns! Beijos