2 de mai. de 2010

Concurso para quadrilhas tradicionais


As quadrilhas juninas tradicionais terão, este ano, uma programação especial e um concurso organizado pela Federação das Entidades Folclóricas do Amapá – FEFAP. Ao contrário dos atuais grupos estilizados, que desenvolve um tema e suas vestimentas são confeccionadas com cambraia bordada, chinchila, viscose e outros tecidos luxuosos, as tradicionais ainda usam chita, renda, chapéus de palha e dançam o serrote, a maresia, fazem a grande roda e não esquecem o anarriê e o balanciê. “Não deixamos de ser luxuosos por isso, apenas resgatamos os passos antigos e não deixamos que essa parte da história seja esquecida”, explica Sandro Willian, marcador e presidente da Rosa dos Ventos.

As quadrilhas tradicionais nunca deixaram de existir, estão espalhadas em todo o Estado e a FEFAP tem 20 grupos federados que até o ano passado participavam dos concursos, junto com as estilizadas. As diferenças entre os dois estilos, desde trajes até coreografia, fezeram com que a FEFAP decidisse pela divisão no concurso. “Com a separação estamos respeitando o estilo de cada uma. Há alguns anos as tradicionais, como a Rosa dos Ventos, ganharam notas maiores dos jurados e as estilizadas, mesmo com todo o luxo ficavam com notas inferiores. Então, para sermos justos, resolvemos que a partir deste ano seria diferente e nossa proposta foi aceita por todos os grupos”, justifica a presidente da Federação, Daiana Roniely. O concurso das tradicionais será no dia 1º de julho.

Mariléia Maciel
Assessora de Comunicação-FEFAP
Mais informações: 8116-6687

Um comentário:

Nathália Uchôa disse...

Oi, Márcia!
Tô passando pra dizer que, mais uma vez, vocês da Confraria estão de parabéns! O sarau foi maravilhoso!
Ainda não conhecia a Afrobrasil, foi amor à primeira vista!
Agradeço imensamente pelo esforço e dedicação de vocês pra preservação da nossa história e perpetuação da nossa cultura.
É uma pena que muitos não saibam dar o devido valor ao Amapá, nem à Confraria Tucuju. Principalmente quando "gente da gente" fala mal da nossa terra e assim desrespeita os filhos dela, adotivos ou não, que somos nós.
Atualmente, vivo aquela fase da vida em que é preciso estudar e batalhar pra ter um lugarzinho ao sol. Isso me limita muito e fico impossibilitada de frequentar a maioria das atividades da Confraria. Gostaria de poder participar mais e colaborar com esse trabalho lindo.
Mas enquanto isso... dou força, bato palmas e rezo pra que pessoas especiais como vocês façam a diferença no nosso estado e melhorem nossa realidade local.
Grande beijo!