As pré-conferências setoriais ocorridas em Brasília nos dias 07, 08 e 09 cumpriram seu papel mobilizador, reflexivo, propositivo e eletivo, reunindo mais de 1,3 mil agentes culturais, como artistas, produtores, jornalistas e gestores, que representaram 14 segmentos culturais entre dança, teatro, música, artes visuais, artesanato, circo e outros. O Amapá ganhou destaque através dos representantes da câmara setorial de música ao eleger Otto Ramos como delegado do colegiado setorial de Música.
Além disso, a delegação amapaense, composta ainda pela jornalista Cíntia Souza, pelo produtor cultural Bio Vilhena e por Cleverson Bahia, representante do poder público, colaboraram de forma expressiva na elaboração de cinco propostas de políticas públicas voltadas à cadeia produtiva musical, que servirão para a formulação dos Planos Nacionais Setoriais, que integram o Plano Nacional de Cultura, em tramitação no Congresso Nacional. As diretrizes serão apresentadas e defendidas pelos representantes do segmento durante a II Conferência Nacional de Cultura que acontece nos dias 11, 12 e 14 de março.
Amapá estreando no foco dos debates
Para garantir a participação do Amapá no evento, vários delegados foram eleitos durante a fase de conferências municipais, representando 10 cidades do Estado. O processo teve continuidade com a II Conferência Estadual de Cultura, realizada dia 12 de dezembro de 2009, no Macapá Hotel, momento em que diversos setores artísticos também reuniram-se em suas respectivas Assembléias Setoriais Estaduais a fim de definir seus delegados que fariam parte da Pré-CSC, concorrendo a composição do colégio eleitoral de 81 delegados da sociedade civil.
Já após a Assembléia Setorial da Música estadual, quando foram eleitos três delegados, via votação direta: Otto Ramos, Cíntia Souza e Bio Vilhena, além de Cleverson Baia, pelo poder público. Os delegados estaduais teriam, que eleger durante as pré-conferências dois representantes titulares e dois suplentes, por região.
O que muda para o Amapá?
A presença de um amapaense como representante da Região Norte no Conselho Nacional de Política Cultural (Funarte/Minc), que discutirá implementação, acompanhamento e avaliação do Plano Nacional de Cultura, além de recomendações, metodologias de participação, diretrizes e conceitos para subsidiar a elaboração dos Planos Municipais, Estaduais, Regionais e Setoriais de Cultura, pode ser um marco para a Cultura do Amapá.
Eleito em sucessivos processos democráticos - o primeiro na Assembléia Setorial do Amapá, em fevereiro e agora pela região Norte, em Brasília -, com enorme disposição para aglutinar os interesses comuns da Amazônia na construção de políticas públicas para uma cultura mais justas em observância às nossas especificidades, mostra que os caminhos alicerçados no trabalho em rede não somente integram o Amapá nos mais recentes e intensos debates sobre questões da área, comotambém define participação do Estado na construção de projetos políticos que compreendam a cultura como instrumento de transformação social.
Articulador de coletivos e associações de cultura independente na região através do Coletivo Palafita e Circuito Fora do Eixo, Otto Ramos é reconhecido como importante mobilizador de agentes culturais ligados a música independente no Estado. É também compositor e músico, tocando em várias bandas locais, inclusive a Mini Box Lunar, banda do Amapá que mais cresce no cenário nacional, tida como revelação e promessa para música brasileira em 2010 por vários sites especializados.
O Coletivo Palafita surgiu em 2006 e é gerido por artistas e agentes de mídia independente que repensam a cadeia produtiva da cultura, introduzindo uma lógica cooperativa e criativa, superando modelos marcados pela competição e pela repetição. São articulados ao Circuito Fora do Eixo, rede nacional de coletivos culturais que segue os mesmos valores e modelo de trabalho, são ao todo mais de 40 no país.
Articulador de coletivos e associações de cultura independente na região através do Coletivo Palafita e Circuito Fora do Eixo, Otto Ramos é reconhecido como importante mobilizador de agentes culturais ligados a música independente no Estado. É também compositor e músico, tocando em várias bandas locais, inclusive a Mini Box Lunar, banda do Amapá que mais cresce no cenário nacional, tida como revelação e promessa para música brasileira em 2010 por vários sites especializados.
O Coletivo Palafita surgiu em 2006 e é gerido por artistas e agentes de mídia independente que repensam a cadeia produtiva da cultura, introduzindo uma lógica cooperativa e criativa, superando modelos marcados pela competição e pela repetição. São articulados ao Circuito Fora do Eixo, rede nacional de coletivos culturais que segue os mesmos valores e modelo de trabalho, são ao todo mais de 40 no país.
Atualmente, o CFE é um dos movimentos que apresenta maior musculatura nacional, tendo eleito 22 delegados nas Assembléias Setoriais de Música que aconteceram em todas as Unidades da Federação.
Jenifer Nunes - (96) 8116-7203
Palafita Comunicação
Ponto Fora do Eixo - Macapá (AP)
(96) 8116 7203
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