Caminhava lentamente pela calçada do meio-fio. Avenida larga, pista duplicada e novinha, quem não gosta? Elegantemente parou diante da faixa para pedestres. Olhou para um lado, espichou o pescoço para o outro e desceu na direção do outro lado da rua. Assim mesmo, devagar e elegantemente.
Parei o carro respeitando a faixa e observei-o. Os outros carros pararam também e eram muitos, afinal estávamos no meio da Rodovia Tancredo Neves, principal acesso à zona norte de Macapá, no domingo logo após o jogo do Brasil contra a Costa do Marfim (aqueles anti-atletas). Esperei pra ver até o final o inusitado exemplo de civilidade coletiva.
Qual nada, que um motoqueiro mal educado, bem no final da fila de carros, avançou a faixa pela lateral e quase o atropelou. Esperto todo, deu um salto e escapou do grosseirão. Uma vez seguro do outro lado, seguiu seus passos elegantes na direção do Terminal Rodoviário. Será que pretendia embarcar num intermunicipal?
Seguimos, eu e Juliana, comentando alegres o ocorrido, quando um motorista emparelhou com meu velho Fiesta verde-musgo e comentou: motoqueiro burro que não sabe nem reconhecer um cachorro inteligente. É isso mesmo! Concordamos. O vira-lata sabichão, tão lindo e educado, que fez quase todo mundo parar para que atravessasse a faixa, será nossa grata lembrança daquele domingo. A humanidade ainda tem jeito.
Parei o carro respeitando a faixa e observei-o. Os outros carros pararam também e eram muitos, afinal estávamos no meio da Rodovia Tancredo Neves, principal acesso à zona norte de Macapá, no domingo logo após o jogo do Brasil contra a Costa do Marfim (aqueles anti-atletas). Esperei pra ver até o final o inusitado exemplo de civilidade coletiva.
Qual nada, que um motoqueiro mal educado, bem no final da fila de carros, avançou a faixa pela lateral e quase o atropelou. Esperto todo, deu um salto e escapou do grosseirão. Uma vez seguro do outro lado, seguiu seus passos elegantes na direção do Terminal Rodoviário. Será que pretendia embarcar num intermunicipal?
Seguimos, eu e Juliana, comentando alegres o ocorrido, quando um motorista emparelhou com meu velho Fiesta verde-musgo e comentou: motoqueiro burro que não sabe nem reconhecer um cachorro inteligente. É isso mesmo! Concordamos. O vira-lata sabichão, tão lindo e educado, que fez quase todo mundo parar para que atravessasse a faixa, será nossa grata lembrança daquele domingo. A humanidade ainda tem jeito.
4 comentários:
Márcia, eu sei que parece coisa de gente doida, mas eu nunca passo por um cachorro sem cumprimentá-lo. Os que mais admiro são esses mesmo, que levam a vida por aí, se virando sozinhos.
Um abraço.
Tem uma frase do Milan Kundera que diz mais ou menos que você conhece a verdadeira índole de um ser humano a partir de como ele trata um cão. Penso que faz todo o sentido.
Ele era um Príncipe! :)
O cão, é o verdadeiro amigo de todos nós humanos. Ele nos ama incondicionalmente.
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