PATRICIA BASTOS
EU SOU CABOCA
Independente
Lauro Lisboa Garcia - O Estado de S.Paulo
O canto de Patricia Bastos, originário da tribo tucuju, é como um chamado cativante da natureza, da mais plácida paisagem. De voz cristalina, lapidada e envolvente, a cantora do Amapá lança seu quarto álbum, Eu Sou Caboca (independente, contemplado pelo Projeto Pixinguinha). Além de reinterpretar lindamente Natureza (Rosinha de Valença/Leci Brandão), ela escolheu a dedo canções novas de Zeca Baleiro, Rafael Altério, o mestre paraense Nilson Chaves (que participa do CD), Dante Ozzetti (um dos arranjadores), Celso Viáfora e outros do mesmo calibre. O gaúcho Vitor Ramil divide com ela os vocais em Pequeno Pescador (Vicente Barreto/Joãozinho Gomes). Patricia frisa que o CD é uma releitura de ritmos "do Brasil nortista", da beira do Rio Amazonas - como carimbó, marabaixo, batuque, retumbão, lundu - "rediscutidos como tons harmônicos universais". Ou seja, une o ancestral e o contemporâneo, sem folclorismos nem verniz modernoso. Merece ser (re)conhecida.
Via ESTADÃO - http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100529/not_imp558490,0.php
EU SOU CABOCA
Independente
Lauro Lisboa Garcia - O Estado de S.Paulo
O canto de Patricia Bastos, originário da tribo tucuju, é como um chamado cativante da natureza, da mais plácida paisagem. De voz cristalina, lapidada e envolvente, a cantora do Amapá lança seu quarto álbum, Eu Sou Caboca (independente, contemplado pelo Projeto Pixinguinha). Além de reinterpretar lindamente Natureza (Rosinha de Valença/Leci Brandão), ela escolheu a dedo canções novas de Zeca Baleiro, Rafael Altério, o mestre paraense Nilson Chaves (que participa do CD), Dante Ozzetti (um dos arranjadores), Celso Viáfora e outros do mesmo calibre. O gaúcho Vitor Ramil divide com ela os vocais em Pequeno Pescador (Vicente Barreto/Joãozinho Gomes). Patricia frisa que o CD é uma releitura de ritmos "do Brasil nortista", da beira do Rio Amazonas - como carimbó, marabaixo, batuque, retumbão, lundu - "rediscutidos como tons harmônicos universais". Ou seja, une o ancestral e o contemporâneo, sem folclorismos nem verniz modernoso. Merece ser (re)conhecida.
Via ESTADÃO - http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100529/not_imp558490,0.php
2 comentários:
É emocionante ver o Amapá em grandes veículos de comunicação do eixo. Pelo que tenho visto, há pelo menos três meses, nós, amapaenses, temos sido notícia com temas relacionados a cultura e todos com excelentes resenhas. Parabéns para Patrícia Bastos que certamente nos representa muito bem onde quer que toque!
Fui surpreendido, ou melhor fui arrebatado pelo cantar dessa cabocla. O Festival de Inverno de Garanhuns me deu esse presente maravilhoso, que vou guardar pra sempre. Patrícia Bastos não é apenas uma interprete. É um desses seres elementais saídos da floresta amazonica, com a missão de exalar o perfume da alma dos poetas e sagralos no altar das emoçoes mais puras. Parabéns pelo talento. Que Deus te abençôe cada dia mais.
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