Foto: allposters
Não é real a carta de ás de copas que desce do oco do cérebro, efeito da rinha de sentimentos acasalados no mesmo escombro. Espanto? Mágica. Não sobrou nada. Ah! Que o nada nem existe, pois que tudo é preenchido de lembranças do que houve. E o que houve não ouve mais as lamúrias do que não foi, do que poderia ter sido, do que não valeu. E tudo vale, mesmo ainda o que, de tanto doer, se esvai como se nunca tivesse doído. Tão doido que é esse caminhar pra dentro e pra fora e depois de volta pra dentro até se perder de novo.
2 comentários:
Lindo texto , Márcia. O nada é preenchido de lembranças. Assim, o nada não existe... E, o que não foi não merece arrependimento, pois o que houve, valeu pelo que não houve. bj
É isso!
Bjs!
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