19 de nov. de 2009

Talentos contemporâneos da música e da dança amapaense no último Concerto de Verão de 2009


Três dos mais requisitados instrumentistas do Amapá protagonizam o espetáculo desta sexta-feira (20) no projeto Concertos de Verão da Confraria Tucuju. O guitarrista Fabinho, a saxofonista e flautista Bibi e o contrabaixista Gustavo Quintanilha representam o talento contemporâneo da música instrumental amapaense. A convite dos três, o show contará ainda com o baterista Hian e com o tecladista Lucas Borges. No palco paralelo bailarinas da Graham Companhia de Dança farão performances com ritmos amapaenses, sob influência da dança moderna. O Concerto de Verão começa às 20 horas, no Largo dos Inocentes.

Fabinho, Bibi e Gustavo são alunos avançados do Centro de Educação Profissional em Música Walkíria Lima e têm qualificação pela Escola de Música de Brasília. O trio compôs a Big Band do XXII Festival de Música de Londrina.

Fabinho é compositor, guitarrista e violonista. Já tocou com artistas nacionais como Chico César, Nico Rezende, Leci Brandão e Nei Conceição. No Amapá acompanha os principais artistas e bandas, entre eles o Grupo Senzalas em apresentações no Brasil e no Exterior. Estudou com grandes nomes da música como Daniel Wolf, primeiro doutor em violão do Brasil e o espanhol Fernando De La Rua, com quem aprendeu violão flamenco.

Bibi, simples assim, é mesmo uma síntese de talento e leveza. Seus solos de sax têm chamado atenção do público. Gravou com Zé Miguel o primeiro DVD do cantor e recentemente brilhou no show de lançamento do CD “Sou Ana”, da cantora Ana Martel. É professora de música, integra a Banda da Guarda Municipal de Macapá e é apaixonada pela Bossa Nova, gênero indispensável em suas apresentações.

O contrabaixista Gustavo Quintanilha é compositor. Nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 1977 e começou na música aos 14 anos nos grupos evangélicos da Igreja Batista. Estudou com grandes professores do cenário nacional e mundial. Atualmente é professor de Contrabaixo Elétrico no Centro Profissionalizante de Música Walkíria Lima e tubista da Banda de Música da Guarda Municipal de Macapá. Compõe também os grupos Sentimento do Choro e Amazon Jazz.
O tecladista Lucas Borges tem sua base musical na Igreja da Paz, em Monte Alegre-PA. Aos dez anos integrava o Ministério de Música da Igreja Presbiteriana Peniel de Macapá, aperfeiçoando seus estudos no Instituto Musical Aliança. Em Belém acompanhou artistas gospel como João Alexandre, Eyshela e o Grupo Logos. Atualmente integra as bandas de Patrícia Bastos, Ana Martel, Claudete Moreira, Lore Lua e Adriana Raquel. Integra também as bandas Amazônia Jazz, Maré Music, Coronaria Jazz, Marinaldo Martel Quarteto e Bacaba Fusion.

Hian Moreira iniciou sua carreira por influência dos pais, o baterista Aldo Moreira e a cantora Claudete Moreira. Aos 12 anos, quando era gravado o 1° CD de sua Mãe, teve a oportunidade de tocar pela primeira vez. Aos 14 anos ganhou sua primeira bateria. Participou das bandas Fuzaka, Coliseu, e Kaçula. Autodidata, em 2009 venceu o 2° Festival de música Instrumental do Amapá (FEMINSAP. Participa de vários trabalhos com artistas locais, dentre os quais a Banda Yesbanana, Adriana Raquel, Claudete Moreira, Nivito Guedes, Natal Villar, Cleverson Baia e Rambolde Campos.

Graham Companhia de Dança

Com 14 anos de experiência, a companhia já realizou festivais, oficinas com profissionais de alto nível (nacional e internacional) shows com artistas locais e trabalhos beneficentes, dentre outros. Atualmente a Companhia conta com dez bailarinas, dedicadas a técnicas como dança moderna, contemporânea, clássica e jazz.

A Graham é uma companhia de dança tecnicamente eclética, essencialmente feminina e amapaense. Premiada e auto-sustentável, investe atualmente em seu próprio repertório. Trabalha com temáticas que retratam a realidade humana, com uma mensagem positiva, levando à reflexão e despertando emoções. A responsabilidade social é fonte de inspiração e marca registrada da companhia. A composição contemporânea desenvolvida e a valorização e utilização da figura feminina são seu universo.

Inovadora, a Graham faz um trabalho de intervenção em ritmos regionais, com influência da dança moderna. Essa experiência será mostrada em quatro performances nesta sexta-feira (20) com músicas do repertório do Grupo Senzalas e da cantora Patrícia Bastos.

Comunicação Confraria Tucuju

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