24 de fev. de 2011

Ensinando filantropia às crianças

Para alguns pais, falar sobre a distribuição da riqueza é uma tarefa difícil, que cria o desafio de ter de abordar temas como a riqueza da família, a herança e a responsabilidade financeira. Diante deste desafio, a Family Philantropy Conference 2011, realizada em Nova York entre os dias 23 e 28 de janeiro, abordou o assunto em um de seus painéis, buscando dar às famílias ferramentas para superar seus medos de falar sobre riqueza e doação, conforme o Portal TSO passa a destacar.

Robyn Schein, participante do evento, destacou que em seu trabalho com as famílias de doadores da The Minneapolis Foundation, ouve constantemente relatos de pais que têm medo de dizer a seus filhos sobre as doações, porque eles não estão preparados para as perguntas que se seguem sobre a situação financeira geral da família.

Para se preparar para estas perguntas sobre a situação financeira geral da família, uma das ferramentas destacadas no painel foi construir uma narrativa sobre o dinheiro com os filhos/netos, por meio de eventos passados, pessoas, histórias e demonstração de valores e ações. De acordo com Robyn, se essa narrativa não é criada na família, a tendência é que as crianças usem a narrativa da sociedade de consumo.

Robyn Schein ainda destaca que é preciso ensinar sobre doação, empatia e gratidão, esclarecendo que o envolvimento dos pais com o terceiro setor, conforme pesquisas, aumenta em 80% as chances de uma criança se tornar uma doadora no futuro.

Outras ferramentas sugeridas pelos participantes do evento foram: ensinar as crianças a separar para doação parte de seus ganhos; levá-las para conhecer o trabalho de organizações sem fins lucrativos; criar “conselhos junior” em fundações e entidades não governamentais; ensinar as crianças a escolher as instituições que pretendem ajudar; contar as histórias e ações da família em prol de organizações sem fins lucrativos.

Fonte: Portal do Terceiro Setor

Um comentário:

webeatriz disse...

é por essa e por outras , que eu acho que seria muito mais feliz morando em Macapá.

Gire sempre essa roda no rumo da Poesia, vc. é a poesia em pessoa. Bjs