11 de set. de 2011

No rumo do céu

A porta entreaberta da sala de aula da Casa de Amor me permite ver parte do cenário do pátio, onde crescem alegres as duas sibipirunas plantadas por meu amigo Augusto. As vi quando chegaram, bem pequenininhas, em forma de mudas, envoltas em sacolas plásticas escuras. Nesse setembro elas estão especialmente alvissareiras.

A menorzinha, de caule fino ainda, explode em folhas verde-claras na direção das janelas brancas. A maior e mais robusta escolheu o verde-escuro para tingir suas folhas, que já passam do telhado.
Fico em pé debaixo delas, isso mede o tempo que a natureza leva para fazer crescer suas esperanças. De um tiquinho de nada formado por uma pequena haste marrom com algumas miúdas folhas penduradas, hoje duas lindas meninas árvores encorpando suas copas no rumo do céu.

Abraço uma depois a outra, e elas sabem que há amor, cuidado e troca de energias boas nesses encontros. Planejo construir um banco em forma de meia lua, coberto com cacos de cerâmicas coloridas reaproveitadas, sob a mais frondosa... Meditar, cantar, isso tudo dá.

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