28 de set. de 2009

Lançamento: Amazônia Amapá - Escritos de História



Serviço:
Lançamento do livro Amazônia Amapá - Escritos de Histótia
Dia 08/10/09
Hora: 19:00
Onde: Centro de Cultura Franco-Amapaense (atrás do Macapá Hotel)
Detalhes:
A obra trata de capítulos da história da região amazônica e do Amapá. Com temáticas distintas e abordagens também diversas, oito autores se encontram em uma só obra, oportunizando um belo encontro com leitores interessados na história da região. Os organizadores são Augusto Oliveira(doutorando) e Randolfe Rodrigues (mestrando). Além deles mais seis historiadores, Paulo Cambraia (mestre), Janaina Camilo (doutora), Maura Leal(mestre), Reginaldo Gomes(mestre), Edinaldo Nunes (doutorando) e Sidnei Lobato (doutorando).
Randolfe Rodrigues

Concertos de Verão: Grupo Nuances com participação da Companhia de Dança Isadora Duncan

Os Concertos de Verão da Confraria Tucuju acontecem todas as sextas-feiras, de agosto a novembro, a partir das 20 horas, no Largo dos Inocentes, centro histórico de Macapá. O Concerto do Grupo Nuances aconteceu no dia 18 de setembro de 2009. (Fotos: Chico Terra)

Grupo Nuances sob a regência de Diogo Lamarão

No violoncelo, Cristiane, nova integrante do Nuances

Ao violino, Wayne Silva

Rosane Sampaio ao violoncelo

Nas flautas, Wesley Sampaio

Rosane e Wayne, delicadeza nas cordas

Apresentação do Concerto de Verão, Grupo Nuances

Companhia de Dança Isadora Duncan

Dança e música, casamento perfeito na noite de sexta


Público assíduo nas noites de Concertos

23 de set. de 2009

Sarau da Confraria revive Isnard Lima e tem Adriana Raquel e Os Cometas

Última sexta-feira do mês é data marcada para o Sarau do Largo dos Inocentes, projeto da Confraria Tucuju que leva mostra da diversidade cultural do Amapá para o centro histórico da capital, Macapá. Nesta sexta (25), o sarau homenageará o poeta amazonense Isnard Lima, que viveu no Amapá até sua morte em 2002. Como atrações musicais haverá shows de Adriana Raquel na abertura e da banda Os Cometas no encerramento.

O Sarau se consolida como oportunidade de exposição e comercialização dos produtos da cultura como artes plásticas,fotografia, patrimônio imaterial, poesia, literatura, artesanato, CD, DVD e comidas típicas. Os artistas podem participar livremente, bastando apenas entrar em contato com a organização do evento na sede da Confraria, localizada na av. Mendonça Furtado, 100, Largo dos Inocentes, atrás da Matriz de São José.

Isnard Lima
“Isnard Brandão Lima Filho chegou ao Amapá em 1949, vindo de Manaus. Era filho do prestidigitador Isnard e da professora de música Walkíria Lima. Poeta, advogado, boêmio e místico, nasceu no dia 1º de novembro de 1941 em Manaus. Publicou Rosas para a Madrugada (poemas, 1968) e Malabar Azul (crônicas, 1995) e publicou centenas de crônicas e artigos na imprensa.

Faleceu no dia 11 de julho de 2002, deixando pronta uma coletânea poética intitulada Seiva da Energia Radiante, onde reuniu toda a sua produção, iniciada em 1966 e que está em processo de publicação pela APES e Secult. Um livro de memórias ficou inacabado. Sua produção literária é considerada de grande qualidade tanto pelo público como pelos especialistas”. (Texto de Paulo Tarso Barros).

Os Cometas
O grupo musical Os Cometas nasceu sob as bênçãos de Mestre Oscar Santos, entre alunos da antiga Escola Industrial. Sua primeira formação data de 11 de abril de 1962 com os seguintes integrantes: Roberval (bateria), Walfredo (bateria e vocal), Pedrinho (guitarra base), Luis (contrabaixo), Assunção (trompete), Espíndola (sax), Sebastião Mont’Alverne (guitarra solo), Ricardo Charone (piano), Joacy (cantor), Nando (cantor), Célia (cantora), Muscula (percussionista) e Aimoré (piano). Passaram pela banda ao longo do tempo Nonato Leal (guitarra), Gato (guitarra) e Dom Pedro (guitarra base).

Nas décadas de 1960 e 1970 os grupos musicais eram denominados de conjuntos e Os Cometas inovaram a cena dos bailes e shows introduzindo instrumentos de sopro e eletrônicos. Tocavam nos espaços e clubes mais tradicionais como Piscina Territorial, Esporte Clube Macapá, Assembléia Amapaense, Amapá Clube, Sede do Trem, Santana Clube, Independente Esporte Clube e Manganês Esporte Clube.

Sucesso, casas lotadas e muitos fãs durante mais de uma década. Então, veio a longa interrupção a partir de 11 de abril de 1978. Quase três décadas depois Os Cometas ressurgem em 2004, matando as saudades da geração que passou a juventude dançando e amando ao som do conjunto. A nova formação traz Walfredo, Zé Paulo, Pinto, Edilson, Espíndola, Eliseu, Nando e Humberto Moreira. No repertório a música popular dançante dos anos de sucesso da banda.


Adriana Raquel
Artista de muitas facetas, Adriana Raquel é paraense, estudou artes plásticas, francês e balé. Durante cinco anos estudou violão popular na Escola de Música Walkíria Lima. Sua primeira experiência como vocalista foi com a banda Brilho de Fogo, por um ano, quando recebeu prêmio de Cantora Revelação da Ordem dos Músicos do Brasil, secção Amapá.

A partir dessa experiência decidiu-se por carreira solo e gravou seu primeiro CD, Minha Flor, com canções próprias e de outros compositores do Amapá como Zé Miguel, Cléverson Baía e Alan Gomes.

No sarau da Confraria Adriana fará o show Amapalizando, onde mistura vários ritmos, valorizando o marabaixo. Traz também os ritmos populares do Brasil como o samba e o pop. Com muita percussão, o show acústico tem músicas inéditas da cantora e compositora e de grandes nomes da música da Amazônia, como Eliaquim Rufino, Osmar Júnior e Zé Miguel.

Emília Monteiro: o canto do Amapá com sotaque mineiro

Foto: Chico Terra

Emília Monteiro é cantora, filha de amapaenses nascida em Minas Gerais. Atualmente reside e desenvolve seu trabalho em Brasília. Encantada com a força poética e melódica da música feita no Amapá, ela prepara seu primeiro CD e acompanha de perto o crescimento da música amapaense para compor o repertório.

Você é amapaense?

Não nasci aqui, mas isso é só um detalhe porque toda a minha cultura, tudo que aprendi, o que gosto de comer, enfim, sou uma macapaense em Brasília. É assim que eu me considero. Nasci em Minas, Poços de Caldas. Meu pai é do Banco do Brasil e foi transferido várias vezes, eu sou mineira, tenho um irmão gaúcho, uma irmão catarinense e a gente acabou parando por Brasília.

Sua relação com o Amapá vem de onde?

Dos meus pais. Sempre vim aqui, desde criança passar férias com meus avós, tenho grande quantidade de tios e primos por aqui. Em uma das minhas vindas, em 1998, eu pude escutar uma música que me chamou muita atenção, que tocou na minha alma na verdade, que se chama “Mal de amor”, do Joãozinho Gomes e do Val Milhomem. Na época tive a oportunidade de falar com eles e de gravar essa música. Daí eu incluí essa música nos meus shows. Cheguei a fazer alguns shows aqui, inclusive no SESC Araxá, no Projeto Botequim. Em Brasília quando eu toco as pessoas gostam muito porque soa muito inédito. A cultura do Amapá é uma cultura ainda a ser explorada a nível nacional e mundial.

Você fez abertura de shows de vários artistas conhecidos pelo público brasileiro como Paulinho Moska, Paula Lima, Rita Ribeiro. Quando você leva essa sonoridade nova para essas ocasiões como é a reação do público?

É maravilhosa porque as pessoas que são realmente amantes da boa música são também muito antenadas, são muito receptivas ao novo, sobretudo ao novo com qualidade. Elas gostam muito mesmo.

Além desse contato inicial com Joãozinho e Val, como você estreitou laços com os artistas do Amapá?

Eu cantava em Brasília e em determinado momento constituí minha família e ficou um pouco incompatível naquela época cantar, trabalhar e ser mãe. Eu queria muito ser uma boa mãe, sobretudo nos primeiros anos, que são os mais importantes na vida de uma pessoa. E aí eu parei um pouco de cantar.
Quando eu quis voltar a cantar eu resolvi começar no início. Liguei para o Joãozinho em 2008, dez anos depois de ter gravado a música, e disse que estava querendo voltar a cantar, fazer meu CD e pedi que ele mandasse o material dele. João foi super querido, mandou na sequência e ano passado mesmo aconteceu o Amapá em Cantos em São Paulo, então eu falei é com esse que vou (risos). E fui sozinha, sem conhecer São Paulo, sem conhecer ninguém. Aterrissei lá de pára-quedas mas fui super bem recebida porque a generosidade das pessoas é incrível. Conheci muita gente bacana, fiquei amiga de muitas pessoas.

A música feita no Amapá hoje está num bom momento para repercutir nacionalmente?

Está no momento de estourar. É incrível que isso ainda não tenha acontecido. Sempre esteve, mas agora sinto que há um movimento, tenho sentido uma energia muito bacana em tudo que tenho escutado. Sobretudo no lançamento dos CDs do Projeto Pixinguinha. As pessoas estão muito afim de fazer um movimento amazônico amapaense. Há uma qualidade de repertório, uma inspiração muito grande e eu estou muito feliz com isso.

Você compõe?

Não. Sou intérprete.

Você veio para o Amapá este ano só para acompanhar o Projeto Pixinguinha?

Foi! Uma das amizades que fiz em São Paulo foi com o pessoal da Bacabeira Produções, a Clícia e o Claudiomar. Quando eu soube do show não pensei duas vezes, comprei minha passagem e vim.

Você está em processo de gravação? Pretende inserir no seu CD a canção “Mal de amor”?
O CD ainda não aconteceu até porque eu voltei a cantar ano passado. Ainda não fechei completamente o meu repertório e estou pesquisando. Agora descobri outras pérolas que pretendo façam parte do meu CD. Espero conseguir o patrocínio em breve e se Deus quiser vai acontecer.

22 de set. de 2009

Belém: show Árvore Ar

Árvore Ar
Tem como finalidade tratar da questão ambiental, dos costumes do meio em que vivemos, a Amazônia, através de seus ritmos e suas músicas. Reconhecendo que é preciso cuidar da floresta, das águas, do ar, do povo que nela habita, pois nossa cultura é nossa vida que está atrelada no meio em que vivemos; a naturalidade de nossas artes, vem do sentimento simples e impar de morarmos aqui.
Onde nascemos e crescemos e nos acostumamos a termos sempre água em abundância, ar puro,rios, mares, mata, mitos, que com o passar do tempo tem diminuído e se não repensarmos nossas atitudes, iremos destruir toda essa natureza exuberante.
Tem tambem a intenção de prestar uma singela homenagem, em forma de música, a 'Mestre Verequete', com uma música homônima. Outra homenagem vem ao município de Bragança, através da música 'Lembrança de Bragança'. Município de fortíssima expressão cultural do Estado do Pará, tendo na festividade da Marujada de São Benedito uma mistura de fé, pureza, devoção, arte e tradição que perdura nos séculos.
No CD constam ritmos amazônicos como: Carimbó, Lundú, Samba-de-Cacete, Mazurca, Marambiré, Retumbão, Vaqueiro do Marajó, Bangüe e Guitarrada.
Ouvir faixa em: www.myspace.com/arvorear

Serviço

Grupo Árvore Ar

Show no Teatro Waldemar Henrique

Dia 23 de setembro

Às 20h

Ingressos no local a R$ 10,00 e R$ 5,00 (meia)

Ingressos antecipados: Rafael Barros (9606-9328)

Release do grupo

Macapá: Projeto Botequim no SESC Centro


21 de set. de 2009

Cenas do show "Sou Ana", da cantora Ana Martel

Ana Martel no show de lançamento do CD "Sou Ana"

Belo cenário do artista plástico Josaphat em sintonia com a iluminação de Dimitri

Patrícia Bastos, Joãozinho Gomes, Zé Miguel, Ana Martel, Sérgio Souto e Enrico Di Miceli

Para cantar "Mandala a Mandela" Ana recebe Joãozinho Gomes e Enrico Di Miceli

Ana Martel recebe Patrícia Bastos para "Doce cantar"

Zé Miguel, parceiro de Ana Martel em "Toque de Caixa"

Ana Martel recebe o poeta acreano Sérgio Souto, autor da letra de "Sou Ana"

O sopro poderoso de Bibi no sax e na flauta

Alan Gomes e Fabinho na banda competentíssima de Ana Martel

Platéia aplaude o belo espetáculo

Clícia Di Miceli, Enricão e Geandra Bastos na produção

(Fotos de Chico Terra)

19 de set. de 2009

Sonora Brasil leva a Maringá violonistas do Rio de Janeiro e Amapá


Nesta segunda-feira (21) será realizada a quarta e última etapa do projeto Sonora Brasil deste ano em Maringá com uma apresentação dos violonistas Aluísio Laurindo Jr. (AP) e Nicolas de Souza Barros (RJ). A iniciativa realizada pelo Sesc proporciona concertos em todo o Brasil, reunindo sempre dois violonistas de Estados diferentes que interpretam compositores de suas regiões e que foram importantes para divulgar toda a potencialidade do violão, tanto erudito quanto popular.

O encontro sempre reúne músicos de regiões diversas do País, dando ao público uma oportunidade de conhecer compositores praticamente desconhecidos em suas regiões. No início do mês, o projeto levou para Maringá o paraense Salomão Habib e o paranaense Francisco Mattos, que apresentaram a diferença entre a música do Norte, de influência indígena e negra, e a do Sul, com influências vindas mais da Argentina e do Uruguai.

Já o repertório que Laurindo Jr. e Souza Barros trazem à Maringá também tem o objetivo de apresentar estas diferenças regionais. Essencialmente, o repertório de Laurindo Jr. é fundamentado em compositores do Norte, como Salomão Habib, Tó Teixeira e Sebastião Tapajós, embora tenha em seu repertório uma obra de Cláudio Santoro, compositor nascido em Manaus e um dos nomes mais importantes da música erudita brasileira.

Por sua vez, Souza Barros também traz alguns nomes conhecidos, como Francisco Mignone e Heitor Villa-Lobos. Mesmo assim, o repertório do carioca traz compositores pouco tocados em Maringá, como o paulista Walter Burle Marx e os cariocas Ronaldo Miranda e Othon Salleiro. Souza Barros e Laurindo Jr. se juntam para um duo interpretando obras do paraense Luiz Otávio Braga e do capixaba Carlos Cruz.

Aluísio Laurindo Jr.
É violonista, professor, compositor e arranjador e tocou com o quinteto de jazz Pentagrama, da Fundação Carlos Gomes, foi guitarrista e improvisador da Big Band da UFMG e tocou no VI International Vitoria Jazz Festival.
Venceu os prêmios de melhor canção inédita no Fest Sinhá de MPB Itumbiara/GO; de melhor arranjo no Circuito Paulista de Festivais em Ilha Solteira (SP), conquistou o 4º lugar no X Festival de MPB do Conservatório Dramático e Musical de Tatuí (SP) e venceu o I Prêmio Estímulo Altino Pimenta, na categoria música instrumental, oferecido pela Fundação Cultural de Belém.

Nicolas de Souza Barros
É professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro e já se apresentou nos EUA, França, Alemanha, Inglaterra, México, Canadá e Uruguai, além de diversos estados brasileiros.
Barros realizou estreias nacionais e mundiais de obras de compositores como Villa-Lobos (“Valse-Choro”, em 2007), Ronaldo Miranda (”Concerto para Quatro Violões e Orquestra”, com o Brasilian Guitar Quartet e a Sinfônica de Baltimore em 2004), Ricardo Tacuchian (estreia pública de “Corncerto para Violão e Orquestra”), Radamés Gnatalli e Alexandre Eisenberg.
Desde 2004, Nicolas tem se dedicado à pesquisa de novos repertórios e à atuação instrumental do violão de oito cordas, com a primeira afinada uma quarta acima da corda mais aguda do violão de seis cordas.

Entrada franca

Sonora Brasil, com apresentação de Nicolas de Souza Barros e Aluísio Laurindo Jr.
Segunda, às 20h30, no Auditório Sesc Maringá (Rua Lauro Eduardo Werneck, 531).

Por Fábio Massalli

17 de set. de 2009

Grupo Nuances fará concerto erudito nesta sexta


Sexta (18) é dia de Concertos de Verão no Largo dos Inocentes. O projeto, que já tem público fiel, é uma iniciativa da Confraria Tucuju para formação de platéia para a música instrumental. Nesta semana a atração será o Grupo Nuances de música erudita. E tem novidade no projeto, a valorização da dança. Junto com o Nuances haverá apresentação de bailarinos da Companhia Isadora Duncan, dirigida pela coreógrafa Myrla Barreto.

O Grupo Nuances surgiu no ano de 2008 com a proposta de fomentar a música erudita no Amapá, formando platéia para o gênero. Originalmente se apresentava com o nome de Quinteto Cromático, com uma formação musical mais clássica.
Hoje a formação é um sexteto composto por professores da Escola de Música Walkíria Lima, que também integram a Orquestra Sinfônica Jovem do Amapá.

O grupo se apresentou em solenidades na Assembléia Legislativa, no Encontro dos Tribunais Regionais Eleitorais no CETA Ecotel, com participantes de todo o Brasil, na reinauguração do Museu Joaquim Caetano da Silva e no aniversário da Fortaleza de São José de Macapá. Atualmente compõem o Grupo Nuances: Wayne Silva (violino); Wesley Sampaio (flauta transversal; Rosane Sampaio (violoncelo) e Diogo Lamarão (contrabaixo).

Wayne Silva

Estuda desde os 11 anos na Escola de Música Walkíria Lima. Em 2006 fez parte da Orquestra de Câmara que tocou no show da banda Roupa Nova. Foi instrutora do curso de violino da Walkíria Lima e em 2007 participou da gravação de um DVD Gospel realizada no Teatro das Bacabeiras. Atualmente toca na Orquestra Sinfônica Jovem do Amapá e é violonista do Nuances.

Wesley Sampaio

Iniciou estudos aos sete anos de idade na Escola Walkíria Lima e atualmente é primeira flauta da Orquestra Sinfônica Jovem do Amapá.

Rosane Sampaio

Começou seus estudos a oito anos na Escola Walkíria Lima e é atualmente spalla do naipe de violoncelos da Sinfônica Jovem do Amapá.

Diogo Lamarão

É formado em contrabaixo acústico pela Universidade Estadual Paulista — Unesp. Iniciou sua formação em Belém-PA, na Escola de Música Carlos Gomes, migrando posteriormente para São Paulo onde os concluiu em 2007. Foi integrante da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, da Orquestra Sinfônica Jovem de Guarulhos, da Sinfônica Heliópollis e da Jazz Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo. Atualmente é Spalla do naipe de contrabaixos da Sinfônica Jovem do Amapá. É regente do Grupo Nuances.

Confraria Tucuju

16 de set. de 2009

Joãozinho Gomes apresenta "Sou Ana"


Um dos maiores poetas da Amazônia, recentemente contemplado com a gravação do CD "Amazônica Elegância" em parceria com Enrico Di Miceli, pelo Projeto Pixinguinha, Joãozinho Gomes assina a apresentação do CD "Sou Ana", da cantora amapaense Ana Martel. Aqui ele tece suas impressões sobre o primeiro trabalho gravado da artista.

Mal de Amor é um clássico da música amapaense. Ana Martel incluiu essa música num CD essencialmente de composições inéditas. Como compositor como você vê esse gesto?

Ao mesmo tempo em que Mal de Amor contribuiu para que o cd Sou Ana não fosse totalmente autoral, acho que ela serviu como a ligação direta entre a autora e a raiz que a ela pertence, porque pra ela (Ana Martel) essa música lhe pertence, é sua, como se por ela tivesse sido confeccionada para estes fins, e é assim que deve ser mantida a relação
do artista com as influências que o envolvem, com a certeza do pertencimento. Gostei muito do resultado, e fiquei muito feliz.

Ana é cantora e compositora e mostra essas duas faces já no primeiro CD. Que importância, na sua opinião, esse trabalho tem para o cenário da música amapaense?

Embora a Aninha não seja nenhuma estreante na música, ela nos mostra nesse cd – que diga-se de passagem (já respondendo a sua última pergunta) está lindo – o seu lado criativo, a compositora e a poeta em sua manifestação maior, que é a criação, e como somos carentes de mulheres compositoras, não é mesmo? Temos belíssimas cantoras,
mas nos faltam as autoras, e a Ana está aí, com esse trabalho, abrindo caminho para
que venham outras, e que venham mesmo, e cheguem como ela, cheias de criatividade.

Sua opinião sobre o CD

Eu sou suspeito, escrevi a apresentação do cd, gosto muito do bom gosto que foi tido na escolha do repertório, do cuidado com os arranjos, da competência com que a Ana se cercou pra produzir o cd, enfim, é um trabalho soberbo, que merece muito ser ouvido por muitos.

12 de set. de 2009

"Sou Ana": o canto e a música de Ana Martel

Ela canta intensamente e compõe com a delicadeza de quem conhece bem as estradas da música. Ana Martel está em seu melhor momento. Lança no próximo dia 17, em grande show no Teatro das Bacabeiras, o CD “Sou Ana”, onde deposita sua alma de artista criativa e experiente. Das doze canções do disco, oito são de sua exclusiva autoria. O trabalho é o primeiro do Amapá a ser gravado através de incentivo da Lei Rouanet, com recursos captados junto à Eletrobras.

“Sou Ana” é seu primeiro CD depois de 25 anos de palco. O artista precisa de estrada antes de gravar? Por quê?

Ana Martel – Eu acredito que quanto mais maduro o trabalho, melhor fica o resultado. Adoro cantar e não sinto diferença interpretando uma música minha ou de outro compositor, mas não ia me sentir totalmente realizada com um cd só de intérprete, então esse tempo foi importante porque um compositor não se faz da noite pro dia.

Quando e como você se descobriu cantora?

Ana Martel – Enfrentei minha primeira platéia aos 5 anos no "Clube do Guri", da Rádio Difusora, e sempre gostei de cantar. Aos 15 anos, já em Belém, cantava profissionalmente. Quando eu conheci o trabalho de cantoras como Sarah Voughan, Ella Fitzgerald e a nossa saudosa Elis Regina, eu pensei: Quero fazer isso!!

Além de cantar em barzinhos e fazer shows, que tipode aprendizado mais você foi buscar para aperfeiçoar seu trabalho?

Ana Martel – Eu sou feliz fazendo isso, então pra mim nunca importou onde, nem em que condições. Acho que é o que faço de melhor. No fundo, sempre estive voltada para a música. Já cantei na Igreja, em corais - até hoje canto, quando dá, no coral doTJAP, em banda de rock, de jazz, de baile, e estudo, às vezes (risos).
Eu explico. Entrei no Conservatório de Música quando era criança. Cursei um ano de canto coral no Carlos Gomes em Belém, fiz canto coral no SAM (UFPa) e, ultimamente, estudo violão na Escola de Música Walquíria Lima, que por sinal está parada desde o fim do ano passado e os alunos é que estão no prejuízo. Aliás, não só os alunos como a cultura do Estado que ainda não tem um curso de música de nível superior.

A Ana Martel compositora sempre esteve presente oufoi surgindo no decorrer da experiência como cantora?

Ana Martel – Escrever é uma terapia. Sempre usei minhas agendas anuais pra escrever alguma coisa. Há uns 15 anos comecei a fazer poemas. Depois, vieram as letras de música e a primeira melodia foi em 2005.

Como é seu processo criativo de compor?

Ana Martel – É complicado (risos). Não tem uma fórmula, não sento e me proponho: hoje vou fazer uma música. Às vezes faço a letra e depois a melodia. Às vezes uma melodia fica martelando na minha cabeça ... é mais ou menos como diz aquela canção: "basta deixar, de uma vez, a emoção tomar conta dos nossos corações que a música vem..."

Você interpreta de forma intensa e tem o que se chama de “domínio de palco”. O que acontece quando está cantando?

Eu não domino o palco, ele que me domina, fico possuída! (risos)

A canção que dá nome ao CD foi escrita em sua homenagem pelo poeta acreano Sérgio Souto. Como vocês se conheceram?

Ana Martel – O Sérgio veio no show dos 50 anos dos meus queridos Val Milhomem e Joãozinho Gomes, e eu lhe pedi algumas músicas. Ele, pacientemente, mostrou algumas canções assim como os outros compositores de todo o país que estavam no evento. Nós ficamos amigos, ele é uma pessoa muito generosa, e um dia me ligou, já do Rio, perguntando meu signo e disse que estava me mandando um presente.

A música de Enrico Di Miceli está presente em seu trabalho, além de Zé Miguel e outros compositores. Essa troca enriquece de que forma?

Ana Martel – Esses dois compositores são fundamentais para a minha carreira de compositora. O Zé Miguel foi a primeira pessoa que chegou pra mim e disse: "Ana, você tem talento para escrever. Você vai ver esse seu poema virar uma linda música". E foi assim que nasceu "Óleo sobre Tela", música com a qual participamos de um festival aqui no Amapá.Cada parceiro sempre me ensina tantas coisas e tenho um enorme carinho por todos, pois é um laço de carinho deles para comigo. Já o Enrico, é meu amigo de longas datas e, por acaso, um dos melhores melodistas que conheço e adora um desafio. Quando o Sérgio mandou a letra de "Sou Ana" pra ele, eu sabia que o resultado ia ser lindo!

“Sou Ana” é o primeiro trabalho de um artista do Amapá gravado através de incentivo da Lei Rouanet. Por que parece tão difícil acessar esses patrocínios?

Ana Martel – Há muitas coisas que devem ser levadas em consideração nesta hora: a primeira é o fato de que qualquer artista no Brasil, para mostrar seu trabalho, tem que ir para o eixo Rio-São Paulo. É lá que circula a maior quantidade de trabalhos e, como conseqüência, produtores, estúdios e pessoas que já têm experiência em projetosculturais. Nós conseguimos, de vez em quando, furar este bloqueio por motivos diversos. Para mim, o fundamental foi o meu marido, Paulo Andrade, arregaçar as mangas e fazer primeiro um estudo aprofundado para montar o Projeto. E depois, muita perseverança. Levei muitos "nãos", pois o projeto é de 2006. E, por último, claro, o patrocínio da Eletrobrás que, lá do Rio de Janeiro, patrocinou sem eu ter ainda um cd para mostrar como referência, um trabalho que, a meu ver, deveria ser patrocinado pelas empresas daqui.

Andressa Nascimento, de Roraima e Patrícia Bastos, do Amapá são cantoras que participam do CD como convidadas. Como foi essa interação?

Ana Martel – Eu sempre pensei em chamar cantoras para gravar esta música que elas gravaram comigo, pois "Doce Cantar" eu fiz para as cantoras do Amapá e dá nome a um projeto que ainda sonho em fazer onde vozes femininas do Amapá gravariam um cd e partiríamos divulgando o nosso trabalho pela Amazônia.

No estúdio, nós contamos com a presença do Nilson Chaves que foi responsável pela direção das vozes. Foi um momento ímpar de descontração durante todo o primeiro semestre de 2009, em que vivia numa correria e sucessivas viagens para as gravações,mixagem, fotos, etc.

Você é uma artista exigente com seu próprio trabalho? Gostou do resultado de “Sou Ana”?

Ana Martel – Sou meticulosa e até mesmo chata (risos). No estúdio, contei com a direção musical de Luiz Pardal, que sempre me incentivou muito para que meu cd tivesse minhas próprias músicas. Pardal, além dos lindos arranjos que fez, entendeu de cara a sonoridade que eu gostaria de dar ao CD. Sua colaboração e também de Jacinto Kawhage, outro músico e arranjador sensível, fez com que o trabalho ficasse realmente soando como Ana (risos).

Como será o show de lançamento?

Ana Martel – Vai ser uma grande festa, pois adoro cantar ao vivo e vamos ter a presença de algumas pessoas que fizeram parte do CD como o baixista Príamo Brandão, que gravou o contrabaixo acústico em todas faixas, além dos compositores Sérgio Souto, o grande poeta amapaense Joãozinho Gomes, que fez o texto lindo de apresentação do CD, Enrico di Miceli, Patrícia Bastos e o Zé Miguel, que tem uma parceria comigo em uma canção. A produção está por conta da Bacabeira Produções, dos meus amigos Claudiomar e Clícia Vieira que sempre me apoiaram e apostaram neste CD desde o Projeto.

Entrevista originalmente publicada no Jornal A Gazeta de 13/09/09

11 de set. de 2009

"Pare": cinema possível premiado nacionalmente

O vídeo "Pare", do grupo Pium Filmes, ganhou o prêmio de melhor vídeo, tema livre, do Festival do Minuto mês de setembro, que acontece anuamente em todo o Brasil. O filme é exibido em várias cidades em telas acopladas a um caminhão, o Minuto Móvel. O projeto é patrocinado pela Petrobrás.

"Pare" concorre agora ao prêmio de melhor do Festival do Minuto em Macapá. O anúncio do vencedor será feito neste sábado (12) em São Paulo e a premiação ocorrerá na Faculdade Seama dia 18 próximo às 18 horas.

Tudo começou com o projeto Cinema Possível, desenvolvido por Jiddu Saldanha em Cabo Frio/RJ. O produtor veio a Macapá ministrar oficina do projeto na UEAP e deixou um núcleo em pleno funcionamento. A idéia é fazer vídeos de acordo com as condições e a vontade de cada, não importando a sofisticação da tecnologia. Depois disso o grupo mergulhou em novas oficinas e nasceu o vídeo "Pare".

Quem explica é a professora de literatura Adriana Abreu, membro da Pium Filmes, juntamente com Renan, Paulo, Gisele e Marcos. A logomarca do grupo é um pium de capacete criado por Ronaldo Rony. O vídeo vencedor mostra takes das árvores dilaceradas do entorno do canal da Av. Mendonça Jr. e um casal de passarinhos que morava no semáforo que ficava no cruzamento da Av. Coaracy Nunes com a rua Cândido Mendes, em Macapá.

O vídeo será exibido novamente na próxima terça-feira (15) durante a reinauguração da praça Floriano Peixoto, às 20 horas, na sessão especial denominada Cine Mosquito.

Assista em:
http://www.festivaldominuto.com.br/templates/Player.aspx?contentId=8574&simpleText=Adriana%20Abreu&related=[]

9 de set. de 2009

Agesandro Rego fará participação especial no Concerto de Verão desta sexta


Agesandro Rêgo teve como primeiro incentivo à dança as instruções da professora Íris Rocha, na Escola Estadual Tiradentes, em Macapá. Em seguida fez parte do Grupo de Dança Stúdio Rose. Durante o período universitário vivenciou vasta experiência artística como integrante da Cia. de Dança Jaime Amaral e Grupo de Dança da Universidade Estadual do Pará.

Sua primeira formação em dança foi na Palluca Schülle, na cidade de Dresden (Alemanha). Em seguida graduou-se no London Studio Centre, na cidade de Londres (Inglaterra).Dentre seus trabalhos na área da dança pode-se destacar a turnê alemã como bailarino e coreógrafo do musical “Amazônia”; Intoto Dance Company (Londres), como bailarino e o renomado musical “Notre-Dame de Paris”, onde fez parte dos elencos inglês e italiano durante a turnê européia.

“Acredito no potencial artístico e no talento dos amapaenses. Precisamos saber explorá-los com responsabilidade, conhecimento, didática e profissionalismo. Assim reservaremos um futuro próspero e a garantia da projeção de nossas potencialidades artísticas no cenário mundial da dança”, defende o bailarino.

Companhia de dança Agesandro Rego

Sax de José Espíndola no Largo dos Inocentes


O Concerto de Verão da Confraria Tucuju foi cancelado na última sexta-feira (04) em função de um conflito de agendas com a paróquia de São José. Os casais católicos organizaram um encontro para o mesmo local e horário da apresentação de música instrumental, que foi adiada pela Confraria para esta sexta (11). O palco do projeto Concertos de Verão trará o saxofonista amapaense José Espíndola, acompanhado pelos músicos Álvaro, na guitarra; Pinto, no contrabaixo; Edílson Dutra, nos teclados e Walfredo, na bateria.

Músicas de próprio punho e de grandes compositores da MPB e da Word Music compõem o repertório do show desta sexta no Largo dos Inocentes. Melodias de Roberto Carlos, Roberto Menescal, Roberta Flack e Charles Chaplin estão entre as peças. Haverá também a participação especial do bailarino Ajesandro Rego.

José Olímpio Cordeiro Espíndola nasceu em Igarapé do Franquinho, no arquipélago do Bailique. Aos 60 anos é uma das mais importantes referências da música instrumental no Amapá. Sua trajetória começou no antigo Ginásio de Macapá, o GM, onde integrou a Banda de Música Oscar Santos, aprendendo pelas mãos do próprio mestre o ofício de tocar.

Na década de 1960 participou da fundação do conjunto “Os Cometas”, sucesso nos bailes da época. Nas décadas seguintes integrou também as bandas de maior nome da noite amapaense como Milionários R-5, Mocambos, Os Setentrionais e Banda Brind’s. Acompanhou diversos cantores amapaenses como Amadeu Cavalcante, Ronery, Zé Miguel, Grupo Pilão, Grupo Sambarte e Osmar Jr. Participou dos álbuns de Marcelo Dias, Fernando Chaves, Naldo Maranhão, Osmar Jr. e banda Os Setentrionais.

Após a morte da cantora Elis Regina, em janeiro de 1982, o SESC Amapá produziu um espetáculo inesquecível em homenagem à maior intérprete da MPB, “Lembrando Elis”. O show percorreu Norte e Nordeste do Brasil levando, entre outras atrações, a emoção do saxofone de José Espíndola.

Em 2003, depois de 40 anos dedicados à música, Espíndola mostrou seu trabalho de compositor no CD “Tua Luz”, com repertório próprio e de músicas religiosas. Em 2006 lançou seu segundo CD, “Eu e Você”, com a maior parte do repertório próprio. Esse trabalho traz uma homenagem ao Mestre Oscar na música “Inesquecível Melodia”. Há cinco anos voltou a integrar a banda “Os Cometas”.

Serviço:
Concertos de Verão
Dia 11 de setembro
Às 20 horas
No Largo dos Inocentes
Av. Mendonça Furtado, atrás da Igreja São José

Comunicação
Confraria Tucuju