Penso, dobro as mangas e faço por mim no fazer pelo outro. Assim me encontro comigo e amanheço mais ensolarada a cada tempo que vem e passa. Não passo, faço poemas, crônicas, movimentos por um mundo mais limpo, lindo, solidário e justo. Equilíbrio é o que busco andando no fio da navalha, descansando na corda bamba. Amo o quanto aprendi amar e quero mais.
30 de jul. de 2009
29 de jul. de 2009
O jogo virtual da página 161
Recebi o convite da Vássia Silveira, jornalista e escritora. Ela tem dois blogs recheados de lindos textos. No Toda Quinta publica crônicas e no Blog da Vássia notícias e dicas de cultura, com ênfase para a literatura. É importante dar crédito a quem fez o convite publicando o link da pessoa. Isso faz com que a brincadeira fique mais viva.
“Nhô Gualberto ria em cima de seu mole cigarro. Daí, era um sorriso, com senvergonhice e vergonha. Moderava um desdém, pelas mulheres, por seus dengos e atrevimentos de criaturinhas protegidas, em respeito mesmo de sua qualidade frágil. Assim, de mistura, uma admiração com gulodice, que ele não podia esconder. – Mulher tira idéia é do corpo...”
Para continuar a brincadeira eu convido o Quinan, do Abaribó; a Kiara, do Neste Instante e a Camila, do Paralelos do Cotidiano.
28 de jul. de 2009
Ave Maria dos loucos
Diante de mim, ocupando os bancos mais próximos do altar, um punhado de beatas rezava o terço num murmúrio compassado que lembraria um mantra, não fosse a voz destoante, mais alta e falada num quase dialeto, que parecia vir da fileira ao lado, próxima ao corredor que separa a matriz da biblioteca pública da cidade. Abri os olhos e discretamente procurei pela voz.
O homem com roupas sujas e desajeitadas, segurando um terço enorme que mais parecia uma corda, rezava a Ave Maria dos loucos. Apontava as beatas e, como se delas se queixasse, levava o indicador até a imagem de Jesus Cristo expressando toda sua inquietação em gestos contundentes. De repente levava as mãos à cabeça, esfregando com vigor como se quisesse dissipar sua confusão mental.
Fiquei pensando sobre a subjetividade daquele homem. O que o levaria a rezar? Que resquícios de compreensão, fé ou temor ele ainda mantinha? Então, olhei para as beatas e vi que algumas rezavam sem fervor, apenas num repetir mecânico de orações decoradas. Quantas vezes elas faziam aquilo por dia, por semana? O louco expressava mais verdade no seu clamor confuso.
Sossegado o vento, a chuva já desabava sobre os telhados e as ruas quando o homem do terço comprido levantou-se do banco e seguiu em direção a uma das portas da igreja. Olhou a chuva, voltou a falar com Jesus Cristo impávido em seu manto vinho sobre a túnica cor de areia e partiu. Voltei a ouvir o murmúrio das beatas e tentei recuperar minhas intenções de prece.
Havia ido ali rezar mesmo por quem? Egoisticamente por mim? Autruisticamente pelos outros? Demagogicamente pelo mundo? Deus reconhece as intenções. Quis deixar a mente esvaziar-se dos pensamentos como fazem os que meditam. Será que eles conseguem? Pensamentos têm vida própria e não costumam obedecer assim com facilidade.
Então fui direto ao assunto: eu. De novo? Disse Deus aqui dentro da minha cabeça. É, Senhor! Euzinha mesmo. E digo logo que nem sei por onde começar, portanto, paciência aí. Mas, a conversa foi tomando outro rumo. Quem era louco? O homem que rezava em dialeto alucinante, as beatas que faziam de conta ou eu que os observava? Senti que Deus riu e deixou por minha conta encontrar a resposta.
26 de jul. de 2009
Ana Alice manda recado da bacia da vovó
Esse braço peludo que me segura é do meu pai Eduardo. Arg! Ele ta esfregando meu pescocinho. Bem, mas quero mesmo falar é da água. Antes de eu nascer me pediram lá em cima pra trazer um recado pra vocês. Se a gente gastar água demais, ela acaba e o planeta fica seco.
Ih! Se não tiver mais água como é que eu e todo esse pessoalzinho que ainda está nascendo por aí vamos viver? Então turma grande, vê se manera na gastança e desliga a torneira quando não estiver usando. Agora deixa eu mergulhar na bacia da minha avó que ta bom demais. Ei pai, não me tira daqui agora eim?
25 de jul. de 2009
Gostei da idéia: PV quer lançar Marina Silva à presidência
Hum... vai um pedacinho aí?
Antes do bolo uma sopa de carne para meus pais. O ritual começa com música, Toquinho e Miúcha com a boa e sempre atual Bossa Nova. Refogado de carne (chambari) cortada em pedaços pequenos, água quente, panela de pressão, legumes quadradinhos, as folhas e as pequenas bruxarias com o tempero. No forno torradinhas com manteiga e orégano para acompanhar.
Feita a sopa, chega a hora do bolo. Quem quiser anote aí, vale à pena. Na batedeira bata 01 mais ¾ de xícara de chá de açúcar mascavo com 01 xícara mais 01 colher de sopa de manteiga (não compre à retalho que geralmente vem rancenta). Depois acrescente as bananas maduras em rodelas; se forem médias, 03, se forem enormes como as do tipo prata que comprei, uma e meia é o suficiente. Bata até que a banana se desfaça no creme.
Acrescente então as gemas de 04 ovos (as claras deixe separadas para o final), vão aí também 06 colheres de sopa de creme de leite (pode ser substituído por iogurte natural) e as tais sementes de papoula (02 colheres de sopa) que suprimi. Nesse ponto despeje aos poucos 03 xícaras mais 01 colher de sopa de farinha de trigo. Quando estiver bem misturada a farinha, acrescente 01 colher de sopa de essência de baunilha, 01 pitada de sal (não exagere) e 01 colher de sopa de fermento em pó.
Bata as claras em neve e acrescente 06 colheres de sopa de açúcar e uma pitada de sal. Misture esse merengue delicadamente à massa do bolo, com espátula ou colher. Se bater na batedeira desanda. Asse em forma untada e coberta com papel manteiga (jeito do Oliver). Eu assei sem o papel, mas polvilhei como se faz normalmente. Asse por 45 min em temperatura de 160ºC ou 180ºC. Não vá assar em fogo alto e queimar a casca do bolo. Paciência nessa hora é ciência.
Com o bolo assado e desenformado é hora de preparar a cobertura. Simples: misture 02 xícaras de açúcar de confeiteiro com raspas e suco de 01 limão. Escolha um limão grande e com caldo para dar certo. Misture bem e jogue por cima do bolo. Essa cobertura endurece rápido, portanto não tente esfregar muito na superfícia que vai acabar lascando o bolo. Aqui em casa quem provou, adorou. Fica assim uma mistura de doce com azedinho maravilhosa. Bem, depois de lamber a colher e a vasilha da massa, lave tudo direitinho que é pra dar exemplo.
Canal Brasil apresenta: Vozes da informação
Serviço
Vozes da Informação
Estréia dia 27 de julho
Exibições segundas às 21 horas e domingo ao meio dia e meio
No Canal Brasil
Por onde começa
23 de jul. de 2009
Que assim seja
os filhos da Terra encarnados
estendam os braços para as manhãs.
Que o planeta, definitivamente,
com um clarão confronte as mentes,
banhando de luz os corações da gente.
Que a chama viva do amor em paz,
por entre as pedras renasça pura e bela,
entrando farta pelos desvãos das janelas.
Que o sol se expanda no infinito,
fazendo claro o mundo e mais bonito,
no saber ser ente de cada vivente
Seja viva a vontade para o trabalho.
Seja alegre a sede de mais saber.
Seja amorosa a convivência no amanhecer.
Prêmio Rumos do Jornalismo Cultural prorroga inscrições
Entre as mudanças para esta edição, que abrange o biênio 2009-2010, está a possibilidade de inscrição de um blog de cultura, também na categoria Estudante. Os alunos podem participar também nas categorias Reportagem para Mídia Impressa, com um texto de até 6 mil caracteres; e Reportagem para Mídia Sonora, com uma gravação em áudio de 4 a 5 minutos de duração.
Os professores podem concorrer com um texto individual, ainda não publicado, de 15 a 30 mil caracteres com espaços com o tema: Aperfeiçoamento do Professor de Jornalismo Cultural e/ou Formação do Aluno em Jornalismo Cultural. O trabalho pode ser uma reflexão, projeto ou case e deve ser acompanhado de objetivo, justificativa e resumo, de acordo com as normas da ABNT.
PremiaçãoNa categoria Estudantes, os selecionados participarão do Laboratório On-Line de Jornalismo Cultural, de março a novembro de 2010, e receberão bolsa mensal de R$ 700 para realizar uma matéria especial na categoria na qual se inscreveu. Os premiados ainda receberão ajuda de custo e R$ 1 mil como licenciamento dos direitos autorais para publicação da reportagem.
Os professores selecionados farão participação quinzenal no grupo de trabalho do Fórum Rumos Jornalismo Cultural, entre março e agosto de 2010, além de pagamento de R$ 700 pelo licenciamento dos direitos autorais de exibição do texto selecionado no site do Itaú e uma bolsa de R$ 4 mil, dividida em quatro parcelas. Os docentes receberão ainda R$ 2,2 mil pelo licenciamento dos direitos autorais dos trabalhos realizados no fórum, além de outros benefícios.
ServiçoInscrições:Rumos Jornalismo CulturalInscrições gratuitas, para estudantes e professores, até 14 de agosto de 2009Pelo site www.itaucultural.org.br/rumos
Itaú Cultural
21 de jul. de 2009
Uma prece...
para com a desatenção dos homens,
regenerando suas forças,
assegurando assim o futuro de cada criança.
Que os homens ouçam a voz da Terra,
soprada pelos ventos,
e pintem seus cabelos com as cores do um arco-íris
vergado no arco do tempo.
Que a humanidade inteira,
num instante de lucidez reescreva sua história
e transforme o desejo de mudança
em atitude de perseverança.
Por onde começa
Atitude: Felicidade em boa conta
Em certo dia do ano de 1986, no distante Butão – pequeno país encravado nas montanhas do Himalaia, onde atualmente vivem cerca de 700 mil habitantes, a maioria seguidora do budismo –, o rei Jigme Singye Wangchuck, de apenas 17 anos, questionado por um jornalista sobre a crise econômica que ameaçava seu reino, disparou: “Felicidade Interna Bruta [FIB] é mais importante que Produto Interno Bruto [PIB]”. O que – à primeira vista – poderia ser entendido apenas como uma frase de efeito de um nobre adolescente acabou por tornar-se a semente de um novo conceito para medir a saúde econômica e social de um país.
Aos poucos, a idéia ultrapassou fronteiras para encontrar seguidores de peso em lugares bem distantes do Butão – como Canadá, União Europeia e Brasil. A própria Organização das Nações Unidas vem patrocinando conferências no intuito de internacionalizar os conceitos da FIB, que, em linhas gerais, são felicidade, bem-estar e qualidade de vida da população.
Os nove indicadores:
1. Bom padrão econômico – avalia o status econômico dos cidadãos, os níveis de renda (e endividamento) individual e familiar, a segurança financeira, a qualidade das habitações.
Revista Bons Fluídos – Maio/2009
19 de jul. de 2009
Twitter: primeiras impressões
Azar de quem não tem tempo para ler. Sou da escola dos que gostam de escrever e de ler por prazer. Não consumo notícia por compulsão. Dá até uma gastura essa sensação. Assim, de cara, esse novo jeito de escrever/ler na internet me causa ansiedade, sensação de vazio de conhecimento, centrifugação da informação, fragmentação da compreensão.
Por enquanto tenho preguiça do Twitter...
Black or White - Americanos
(Michael Jackson)
I took my baby
Americanos
Americanos ricos já não passeiam por Havana
Veados americanos trazem o vírus da AIDS
Americanos são muito estatísticos
Os americanos representam grande parte
Para os americanos branco é branco, preto é preto
Americanos não são americanos
Americanos sentem que algo se perdeu
(Album Circuladô Vivo - Caetano Veloso)
Baia Cool Jazz Festival nas areias de Salinas
Fonte: Diário do Pará
18 de jul. de 2009
Penúrias
Sacolas plásticas: porque optar pelas duráveis como faziam nossos avós
Sacolas plásticas são leves e voam ao vento. Por isso, elas entopem esgotos e bueiros causando enchentes. São encontradas até no estômago de tartarugas marinhas, baleias, focas e golfinhos mortos por sufocamento.
MinC abre edital para selecionar pareceristas
O parecerista será avaliado por meio de seu currículo, da formação acadêmica, experiência profissional e da habilitação que demonstrar em determinada área. Receberá pontos por cada item. Selecionado, ele fica à disposição num banco de dados durante 12 meses, e pode ser acionado para examinar determinados projetos. Receberá de R$ 122 a R$ 1,6 mil pela colaboração, de acordo com a complexidade do projeto. “O objetivo é a celeridade, a transparência e a qualificação”, diz nota oficial do ministério.
Agência Estado
16 de jul. de 2009
Temporais
A dama do telhado branco
Simples, barato e fácil. Se você ouvir a sorridente senhora acima mencionar esses adjetivos, pode se preparar: durante a próxima meia hora, ela tentará convencê-lo de que uma simples demão de tinta branca no telhado é capaz de reduzir as temperaturas em todo o mundo. Chato, hein? Não. O papo potencialmente maçante ganha outros contornos graças ao carisma de Thassanee Wanick, consulesa da Tailândia em São Paulo e ongueira, que não perde uma chance de divulgar o projeto Um Grau a Menos. "É minha grande paixão no momento", conta.
Trata-se de uma campanha da ONG Green Building Council Brasil que consiste em trocar as cores escuras de tetos e playgrounds por tons os mais claros possíveis, o que diminuiria o aquecimento global. "Um telhado branco de 100 metros quadrados compensa a emissão de gás carbônico anual de uma casa", estima ela, com base em dados do laboratório americano Lawrence Berkeley, ligado à Universidade da Califórnia.
Por refletirem a maior parte dos raios solares, tetos com cores claras diminuem a temperatura interna dos edifícios e, assim, fazem com que geladeiras e aparelhos de ar condicionado consumam menos energia. "É o mesmo princípio que faz alguém sentir mais calor com roupa preta do que vestido de branco", explica o físico José Goldemberg, ex-ministro de Ciência e Tecnologia.
Alvaro Leme
Ministério da Cultura abre inscrições para processos seletivos
Diversidade Cultural
Artes Integradas
Livro e Leitura
Patrimônio
14 de jul. de 2009
Fraternura
Reflete com delicadeza, de nós, cada fraqueza.
Sua moldura sincera revela a estima que nos protege.
Amor de amigo é pêndulo no relógio do querer.
Badala as falas que relutamos compreender,
recolhe nossos pedaços na soleira do amanhecer.
Olha bem dentro da nossa embriaguez
compreende e perdoa cada insensatez.
Amor de amigo se alegra ao nos ver passarinhos,
chora ao nos ver, por vezes, tão miudinhos.
Reluz em nós a brandura da ponderação
porque amigo é matéria-prima do coração.
Eco-cidadania em vídeos
O paraíso avistado há mais de 500 anos por Américo Vespúcio, expedicionário italiano, ganha pela primeira vez um festival internacional de cinema e vídeo ambiental, que visa integrar produtores e diretores nacionais e internacionais e, através de seus filmes, estimular a consciência eco-cidadã entre os participantes da mostra, que será composta por duas fases:
- a primeira tem caráter competitivo e acontecerá em Recife, entre 11 e 12 de agosto
- a segunda, em Fernando de Noronha, entre os dias 20 e 22 de agosto, exibirá os vídeos premiados sobre preservação do ambiente.
No arquipélago, também serão realizadas oficinas de capacitação na área audiovisual voltadas para os moradores da região e para a escola estadual Arquipélago Fernando de Noronha. Palestras, apresentações culturais e exposições de artes plásticas também fazem parte da programação.
Os vídeos apresentados em Recife serão julgados por uma comissão de especialistas e, também, por um júri popular. As categorias são:
- filme de animação
- média metragem
- curta metragem
- documentário e
- filme escolhido pelo júri popular.
Para participar da mostra os trabalhos nacionais e estrangeiros não podem ter sido realizados antes de 2006 e os vídeos de todas as categorias devem ser em formato digital ou película. Confira o regulamenton no site do festival. As inscrições vão até o dia 25 de julho e podem ser feitas pelo e-mail festival@ecocinenoronha.com.br e postadas juntamente com o material gravado em DVD, acompanhado de filmografia do realizador e de duas fotos de cenas da obra.
Eco Cine Noronha
Recife: 10 e 11 de agosto (mostra competitiva)
Fernando de Noronha: de 20 a 22 de agosto (mostra dos trabalhos premiados)
Informações: (81) 3243 3584
Paulo Proença
Planeta Sustentável - 02/07/2009
Atitude: O pai da cidade-poesia
A poesia pode trazer mudanças sociais?
Saiba mais sobre esse assunto em:
http://www.usinadesonhos.org.br/
Fred Itioka; Leandro Sarmatz; Liane Alves; Mariana Sgarioni; Rafael Tonon
13 de jul. de 2009
Fundação Palmares divulga edital internacional para empreendimentos culturais de afrodescendentes
12 de jul. de 2009
Evento em Porto Alegre dá novo significado à velha sigla MPB
Texto completo em:
Ricardo Calazans
Jornal O Globo de 27/06/09
11 de jul. de 2009
Dia da Cultura no SESC
Dia da Cultura
- Estátua viva com Débora Bauá;
- Coração Quilombo de Artes Tapuia com feira de artesanato;
- Grupo de batuque e marabaixo Raízes do Bolão;
- Pintura facial;
- Mostra de esportes radicais;
- Apresentação da quadrilha junina Revelação;
- Exposição fotográfica Amapá Exuberante por Natureza, de Roberto Almeida;
- Vídeo game;
- Workshop de desenho e exposição de Mangás;
- Exposição de Cosplay e palestra sobre animação no Brasil;
- Stand de acessórios de Mangás;
- Exibição de filmes;
- Contação de histórias;
- BiblioSESC;
- Construção de livro de pano;
- Música com Bebeto Nandes (horário do almoço, das 12h às 14h30);
- Apresentações teatrais:
Cia. Supernova Experimental de Teatro
Atração: Experimento Viúva, porém honesta
Grupo Desclassificáveis de Teatro
Atração: Performance: In Vitro
Cia. Mangai de Atividades Culturais
Atração: Performance – Sonhos
Grupo Em Cena Ação de Teatro
Atração: Performance – Poetizando
Grupo Encantaria de Teatro
Atração: Performance Poética – Improviso
Grupo Esquisofrenia de Teatro
Atração: Performance Circense: perna de pau, pirofagia, palhaços
Grupo Twist de Teatro
Atração: Performance – O Canto
Todos os artistas irão participar de um cortejo cultural durante a programação.
Além das atividades sistemáticas: banho de piscina, jogos de salão, jogos recreativos, brincadeiras lúdicas e científicas, atividades recreativas no parque aquático, alongamento, aulão de hidroginástica, avaliação nutricional, oficina de reaproveitamento de alimentos, limpeza de pele, aplicação e distribuição de protetor solar e a 2ª seletiva do Garoto e Garota SESC Verão 2009 e desfile de moda.
Entrada: Comerciário não paga mediante apresentação da carteirinha do Sesc atualizada e usuário paga R$5,00. Há venda de refeição e lanche.
Juliana Coutinho
7 de jul. de 2009
Araciara Macedo: Decreto da saudade
Na nossa casa estão espalhados pedacinhos de ti, pedaços que são descobertos quando menos esperamos uma assinatura em um pedaço de papel esquecido na gaveta, uma pagina de livro rabiscada no parágrafo que estavas lendo, a chave da cozinha, um CD com teu nome escrito. Uma camisa, a cueca do Piu-Piu, lembranças tuas que nos fazem rir e chorar.
Quatro anos mãe, como a gente está agüentando ficar tanto tempo longe dele? Disse-me a Ariel dia desses na volta da aula, com os olhos brilhando com lágrimas que tentou esconder de mim. Quatro anos, penso eu neste momento, como estamos conseguindo seguir em frente?
Quatro anos, disse teu pai com o rosto retorcido de tristeza durante nosso evangelho especial pra ti.
Quatro anos, meu anjo, e nós seguiremos em frente porque é assim que tem que ser.
www.altardaluacrescente.blogspot.com
6 de jul. de 2009
Nova Acrópole: programação de julho
Profa. Alessandra Nogueira
Entrada Franca.
Dia 11/07, Sábado, às 19h
Ciclo Cultural
Prof. Cleverson Barata
- Leitura Comentada do Livro “Bhagavad Gîtâ”; - Mini-curso: “A Sabedoria da Índia Antiga”
Entrada Franca.
Início: 12/07, Domingo, às 16h
Palestra
Prof. Cleverson Barata
Belas histórias de heroismo e superação da vida de Alexandre, o Grande.
Entrada Franca.
Dia 18/07, Sábado, às 19h.
Palestra
Prof. Cleverson Barata
A mente é a ferramente mais poderosa de que dispomos, mas quando não sabemos usá-la isso nos atrapalha e prejudica. Nesta palestra aprenderemos mais sobre os mistérios da mente.
Entrada Franca.
Dia 25/07, Sábado, às 19h
Associação Cultural Nova Acrópole Macapá
Endereço: Biblioteca Pública - Rua São José, 1800 - CENTRO
Horário de Funcionamento: Seg a Sab das 19-22h.
Fone: (96) 9131-4398
4 de jul. de 2009
Diálogo com a noite
Sem ele e sua calma reparadora, ela enfrentaria um dia difícil ao amanhecer. Olhos pesados de sonolência e olheiras, cinzas de uma fogueira esmorecida, tingindo de cansaço seu semblante. O corpo se recusaria a acordar e a mente embaralhada buscaria esforços na razão para despertar.
Nessas horas preferia não mencionar, sequer pensar, insônia. Parecia-lhe que ao dar nome às peraltices do sono estaria dando a ele um diagnóstico decisivo. Como um rótulo que define alguém para sempre, sem que esse alguém tenha a chance de ser visto em suas múltiplas facetas. Como o louco, que mesmo são, sempre será louco.
E o sono soprava desafios ao ouvido dela, passando de soslaio pelo canto da escrivaninha. Queria vê-la desajeitada por dentro do pijama azul de bolinhas minúsculas, com os cabelos presos num coque desgrenhado, caindo por cima da jaqueta de lã que a fazia parecer sempre resfriada.
Não gostava de ver TV, o aparelho parecia-lhe um estranho pacote de muita gente a tagarelar invasivas palavras na sua intimidade. Preferia o exaustivo vício de pensar. Aqui e ali dava voltas na cozinha, um bico de pão, uma mordida no bolo de chocolate e um gole de guaraná diet direto na boca da garrafa. Quanta incongruência!
Deixava de lado os óculos, de propósito. Os muitos graus de deficiência na visão a impediam de ver os detalhes sórdidos da camada espessa de cobertura do bolo, então, tudo parecia menos grave. Era assim quando resolvia cantar em público. Sem ver as expressões das pessoas desatava a desafinar sem culpa.
Lembrando de coisas bobas ia armando ciladas para o sono sem que ele percebesse. Fingia não mais esperar por ele, até que enciumado o danado ia se chegando. Formava um bocejo longo, outro mais curto e entrecortado, um lacrimejar pelos cantos dos olhos até deixar tudo confuso nos pensamentos desatinados perdidos no corpo de pano...
Palestra: Os antepassados da Fortaleza de São José de Macapá
Workshop de Férias: Elaboração de Trabalhos Acadêmicos
Inscrições: Portaria do Departamento de Processos Seletivos e Concursos/UNIFAP;
Período de inscrição: 06/07/2009 a 10/07/2009
M.Sc. Joaquim César da Veiga Netto
2 de jul. de 2009
Terapeutica noturna
a palavra acorda dentro da gente
quer sair espontânea e livre
do fundo da mente
e nem sempre a gente sente
então ela percorre o corpo
inquietando os músculos das costas
agoniando as falanges dos dedos
num estalar dormente
faz revirarem os olhos insolentes
não pergunta que horas são
invade a quietude da madrugada
abrindo no sono um clarão
não respeita o silêncio da noite
faz despertar das quimeras o coração
palavra doida sem limite
agonia da expressão
avilta do papel a branquidão
quer sair de qualquer jeito
lanterna de foco
caneta na mão
desliza no leito macio
da folha nova
onde sem ela
habita a solidão
letra por letra cai azulzinha
grafando o que dá na telha
aliviando o pra sempre do peito
até regressar a mansidão
Sou Ana
Música "Sou Ana"
Com Ana Martel
De Enrico Di Miceli e Sérgio Souto
Do CD "Sou Ana"
Foto: Márcia do Carmo
Belém: Master class de percussão maranhense com Luiz Claudio Faria
Em 1984 participou do I Colóquio Internacional de Sobrevivências Religiosas Africanas na América latina e Caribe a convite da Unesco, onde foi membro da comissão cultural e tradutor das palestras. Em 1987 dirigiu o Beat and Beach, I encontro de percussão no Maranhão onde trouxe músicos como Robertinho Silva, Layne Redmond, Marco Suzano para shows e oficinas para a comunidade. Em 1987 criou o grupo FOGO DE MÃO, que participou do PERCPAN, Panorama Percussivo Mundial, em salvador em 1995, a convite de Naná Vasconcelos, onde tocou ao lado dos grandes nomes da percussão mundial.
Em 98, já em São Paulo, foi professor de ritmos maranhenses no Núcleo de Percussão Paulo Campos e ministrou diversas oficinas em universidades e conservatórios, como o conservatório Sousa Lima, filial da Berkelle School of Music no Brasil. Participou de várias oficinas com músicos do mundo inteiro. Participou de diversos festivais de Jazz e musica étnica. Tocou e gravou com Nelson Ayres, Ceumar, Naná Vasconcelos, Zeca Baleiro e Rita Ribeiro.
Em São Luis trabalhou com arte educação junto a diversas instituições como Funac (Governo), e a Fundação Cultural Banco do Brasil. Participou da criação do projeto Aldeia de Sons para a Ong Sítio do Barco em Alcântara e participou do projeto Cuidar da Unesco, junto a comunidades negras e quilombos do Maranhão. Atualmente residindo em São Luis , Luiz Claudio vem trabalhando com seu projeto Som na Lata, oficinas de reciclagem de lixo que a comunidade joga fora para confeccionar instrumentos de percussão e assessoria para empresas privadas em programas sociais e workshops de percussão.
SERVIÇO:
Data: 07 de julho de 2009 (terça-feira)
Hora: 15 às 19hs;
Inscrição no local – Vagas limitadas;
Investimento: R$ 10,00 para percussionista profissiona
Local: Ná Figueredo – Av. Gentil Bittencourt, entre Dr. Morais e Benjamim Constant
Contatos: (98) 3235 -8479 / 9972 6263
luizclaudio@bsma.com.br
Att,