30 de jun. de 2011

Férias tem cinema de graça no Cine Paraiso

Nessas férias,o Cine Paraíso fará sessões especiais. Em parceria com o Amapanime, todas às sextas-feiras do mês de julho haverá o Cine Otaku, com animações e produções japonesas.  A sessão inicia às 19h no Salão João XXIII e a entrada será 1kg de alimento não perecível para obras da Diocese de Macapá.

Nesta sexta-feira (01) será exibido o filme Metrópolis, direção de Hayao Miyazaki. Superprodução visual lançada em 2001 e cujos números não deixam dúvidas a respeito de sua magnitude: levou 5 anos para ser finalizada, 150.000 células de acetato foram necessárias para produzir as animações dos personagens, e foram gastos nada menos que 15 milhões de dólares em todo o projeto.
No domingo (03) teremos a exibição da produção nacional Cartão Postal, primeiro longa metragem ficcional realizado inteiramente por participantes de uma experiência popular de audiovisual. Com lançamento integrado em mais de 15 cineclubes de todo país, por meio do Clube de Cinema Fora do Eixo.

O Cine Paraíso é o cineclube do Coletivo Palafita que visa à exibição audiovisual gratuita. As exibições acontecem todas as sextas-feiras e aos domingos.

Karen Pimenta
(96) 8127-8495/ 3225-1281
@karenpimenta_
skype: karenpalafita
msn: karensantospimenta@hotmail.com

20 de jun. de 2011

Palco Giratório apresenta "É nois na xita", com o grupo Namakaca


Espetáculo infanto-juvenil que recorre intensivamente ao humor.  Com duração de 50 minutos, mostra o convívio entre três personagens: Cara de Pau, Montanha e Cafi, que disputam os aplausos do público, aceitando os próprios equívocos como fonte de inspiração e improvisação.

Além de truques de malabarismos, monociclos, acrobacias, equilibrismos e palhaçadas, o espetáculo é também musical, brincando com ritmos tipicamente brasileiros e instrumentos da cultura popular como cavaquinho, o pandeiro e a percussão. Graças a uma montagem rápida e versátil, o espetáculo “É Nóis na Xita” é um circo de bolso capaz de transformar qualquer lugar em um verdadeiro picadeiro.

Ficha Técnica:
Elenco:
André Carvalho
Cafi Otta
Cesar Lopes
Direção: Alexandre Roit
Contra regra: Fernando Nicolini
Trilha Sonora: Grupo Namakaca
Figurinos e cenários: Grupo Namakaca
Produção Executiva: Cafi Otta

HISTÓRIO DO GRUPO
Após trabalhar por mais de sete anos com os maiores grupos de circo contemporâneo de São Paulo, como Fractons, Nau de Ícaros, Circodélico, Parlapatões, Pia Fraus, entre outros, os palhaços César “Cara de Pau”, “Montanha” Carvalho e Cafi Otta uniram-se para formar o Grupo NAMAKACA, pretendendo ampliar, contribuir e preservar, através de pesquisas contínuas, os horizontes da linguagem do palhaço brasileiro.

Através de programas e prêmios como “São Paulo É Uma Escola” e “Recreio nas Férias” (2006), da Prefeitura Municipal de São Paulo, PAC - Programa de Ação Cultural da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo (2007), e Prêmio Funarte Carequinha de Estimulo ao Circo (2007), o grupo realizou mais de 300 apresentações do espetáculo “É Nóis na Xita”, levando alegria e cultura para cerca de 75.000 crianças e adolescentes de áreas menos favorecidas.

O Grupo NAMAKACA também participou de festivais de Circo e Teatro do Brasil, como: 5º, 6o e 7o Anjos do Picadeiro Encontro Internacional de Palhaços, IV Mostra Rio São Paulo de Teatro de Rua de Paraty, RJ (2005), FestMellos, SP (2006), 1o Festival do Riso do Projeto Âncora, Cotia, SP (2006). Participaram da montagem da ópera “Italiana em Argel”, apresentada no Teatro Municipal de São Paulo com direção de Hugo Possolo (2007). Apresentaram-se na Virada Cultural - SP 2007 e 2008, no Centro Itaú Cultural, na Maratona Cultural de Santo André, SP, no 2º Panorama Paulista de Circo, no Circo Geral – Encontro de Lonas, SP. Em 2008 o espetáculo foi recorde de público do 3º Panorama Paulista de Circo. Além disso, filmaram o longa-metragem do diretor Luis Villaça, “O Contador de Histórias”, e participaram do espetáculo da Companhia TeatroDança Ivaldo Bertazzo, “Noé, Noé, Deu a Louca no Convés”.

Prêmios
O espetáculo “É Nóis na Xita” foi premiado como Melhor Espetáculo de Rua e Melhor Atuação em Espetáculo de Rua no 1º Festival Nacional de Teatro de Juiz de Fora, MG (2006). Conquistou também o 3º lugar na Mostra Competitiva Malabares Rio (2006), o 3º Lugar no I Festival de Cenas Cômicas do Espaço Parlapatões, São Paulo, SP (2007) e o 2o lugar na Mostra Competitiva Jr. Malabris, Belo Horizonte, MG (2009).

Experiência internacional
Fora do Brasil, apresentaram-se no Resort Concorde, Hamamatsu, Japão, na 28º Convenção Européia de Malabares, Ptuj, Eslovênia, na 30º Convenção Européia de Malabares, Atenas, Grécia e no Festival Regional de Roda de Isabena, Espanha.

Serviço:

Espetáculo Circense – É NOIS NA XITA
Grupo – NAMAKACA de São Paulo
Onde – Teatro das Bacabeiras
Dias – 25 e 26 de junho
Hora – 20 horas
Ingressos: 10,00 inteira e 5,00 meia
Classificação – LIVRE

INGRESSOS A VENDA A PARTIR DAS 18 HORAS NA BILHETERIA DO TEATRO DAS BACABEIRAS NOS DIAS 25 E 26 DE JUNHO 2011

16 de jun. de 2011

A poesia do Amapá pede passagem no Senado

Sen. Randolfe Rodrigues, jornalista e poeta Alcinéa Cavalcante e poeta Thiago de Melo
Poesia, Direitos Humanos e Política. Esse foi o clima da sessão da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do senado, nesta quinta-feira (16), realizada em comemoração ao Dia Nacional da Poesia, celebrado em 14 de março.  O Senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) incluiu na lista de homenageados o poeta amapaense Alcy Araújo, falecido em abril de 1989. Sua filha, Alcinea Cavalcante, participou da reunião para receber a homenagem pelo pai.

Alcinea sentou-se à mesa ao lado de grandes nomes da poesia como os poetas Thiago de Mello, Adilson Amaral, José Junior Peixoto e Luis Amorin.  Com tantos poetas, a poesia deu o tom da sessão. Alcinea deixou todos emocionados declamando a poesia Ironia dos Deuses, de autoria de seu pai, Alcy, além de uma poesia de sua autoria.

Randolfe declamou versos de “Os Estatutos do Homem”, de Thiago de Mello, logo depois, agradeceu e parabenizou Alcinea por sua presença. Lembrou ainda do “Poesia na Boca da Noite”, um encontro de poetas realizado mensalmente em Macapá,  para divulgar e valorizar a poesia amapaense e descobrir e estimular os poetas que ainda não tiveram oportunidade de mostrar seus trabalhos. O senador relembrou os diversos encontros de poesia deste grupo e pediu também por mais poesia na política.  ”que a poesia venha para a política e a transforme”.

O senado poderá editar livro com poesias de autoria dos poetas presentes à audiência pública, por sugestão do senador Randolfe.

Para Alcinea, a homenagem prestada pelo Senado foi um momento de ternura e solidariedade. Ela se lembrou do pai, dos poetas que o acompanharam em diversas noites de poesia, como Ivo Torres e Álvaro Cunha. Para encerrar , Alcinea lembrou a frase de  Manoel Bispo “Onde não há poesia a vida pesa como chumbo”.

“Não, não tenho caminho novo. O que tenho de novo é o jeito de caminhar”. Assim o poeta Thiago de Mello iniciou sua fala durante a sessão na CDH. Aproveitou ainda para unir poesia e  direitos humanos fazendo uma súplica à floresta. Para ele, a Comissão de Direitos Humanos também precisa estar envolvida no debate do código florestal, para garantir os direitos humanos de quem vive na floresta. Ele entregou um livro de sua autoria ao presidente da CDH, Senador Paulo Paim, e pediu aos senadores que seja feito um “pacto de amor com a floresta amazônica”. O poeta manifestou sua discordância com o projeto de lei que altera o Código Florestal, aprovado na Câmara e que será analisado pelo Senado.

Por Gisele Barbieri

15 de jun. de 2011

"Açucena e o poder da Amazônia", filme apaense em cartaz no Museu Sacaca


Será exibido no auditório do Museu Sacaca, na próxima sexta-feira dia 17 de junho de 2011, o primeiro filme longa metragem amapaense Açucena e o Poder da Amazonia.

O drama, de autoria e dirigido pelo jovem amapaense André Araújo Quaresma, trata-se de uma produção amadora, mas que chama atenção pelo roteiro, fotografia, criatividade e busca pelo perfeccionismo de suas lentes e cenas.

Filmado inteiramente em Macapá e localidade de Tessalônica, BR-210, Km 40, com recursos tecnológicos mesmo que precários, traz no roteiro a estória de uma bióloga – Célia kannes –, contratada pelo governo para trabalhar na descoberta de um poderoso soro na floresta amazônica, para um possível tratamento revolucionário que poderá salvar milhares de vidas. Acaba, porém, por atrair o interesse e a atenção de uma outra bióloga, ex-colega de faculdade – Leona Novaes –, que não mede esforços para se apoderar dessa descoberta e transformar, por surpresa inesperada, a vida da filha de sete anos da Célia Kannes – Celine – que se perde na floresta, ao fugir. A pequena Celine é encontrada e cuidada por duas índias: Lua e Mel, com quem terá uma linda amizade recheada de amor e inveja.

Segundo o autor, André Araújo, o filme mostra que a inveja aliada a ambição pelo poder, pode se transformar em uma grande tragédia.

A estória, genuinamente amapaense, promete emocionar o público do início ao fim, em uma hora e trinta minutos de duração. Revoluciona a atuação e a produção cinematográfica no Amapá, por amapaenses. Motiva jovens e adultos, atrai interesses de públicos diversos numa era em que as tecnologias possibilitam maior manipulação de imagens e vídeos. Mostra que o povo amapaense tem potencial criativo para desenvolver-se na arte cinematográfica e concorrer a prêmios em circuitos regionais e nacionais de mostras de cinema. É o Amapá na era das grandes produções criativas e de potencial nessa arte.

Agendamento de entrevistas e maiores informações: Sandra Araújo: 9971-1692
André Araujo: 9129-4018